Na manhã de hoje, 16 de julho de 2025, a estátua do Conde do Pinhal, localizada na Rua Conde do Pinhal, no centro de São Carlos, está sendo restaurada após 72 dias coberta por pichações realizadas em 4 de maio. O monumento, que homenageia Antônio Carlos de Arruda Botelho, não foi o único alvo: prédios públicos, pontos de ônibus e semáforos também sofreram vandalismo. A limpeza, essencial para devolver o brilho à cidade, está sendo realizada por uma empresa contratada pela prefeitura, com custos arcados pelos impostos dos cidadãos de São Carlos.
Em 19 de maio, a Polícia Civil identificou o autor: Nickolas Peixoto, estudante de mestrado em física na Unicamp, de 23 anos, que confessou os atos, incluindo a pichação na tábua dos Dez Mandamentos, na Praça Santa Cruz. Apesar da confissão, Peixoto ainda não foi condenado. A restauração dos espaços públicos, um processo caro e trabalhoso, levanta uma questão incômoda: quem paga a conta? A resposta é clara: a população, que financia a recuperação do patrimônio coletivo danificado por ações individuais.
As pichações em monumentos como a estátua do Conde do Pinhal geram custos financeiros e impactos coletivos. Enquanto a Justiça decide o destino de Peixoto, São Carlos segue limpando as marcas do vandalismo, com a conta recaindo sobre todos os cidadãos.
Por: Ivan Lucas
