Ginástica Rítmica quer o tetra no Pan
Com oito atletas, seis na categoria conjunto e dois na individual, a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica chegou neste sábado, 8, na Vila Pan-americana. Após receberem as boas-vindas do Chefe de Missão Bernard Rajzman, as meninas só tiveram tempo de deixar as malas no quarto e logo após já seguiram para o primeiro treino em Guadalajara. Campeãs sul-americanas no conjunto, a seleção chega com o moral elevado e já fala no tetracampeonato pan-americano – também venceram em Winnipeg 1999, Santo Domingo 2003 e Rio 2007.
A técnica Camila Ferezin, medalha de ouro ainda como atleta no Pan de Winnipeg, está há sete meses no comando da seleção na categoria conjunto. Segundo ela, mesmo respeitando norte-americanas e canadenses, a equipe tem tudo para chegar novamente ao lugar mais alto do pódio em Guadalajara. “Após a conquista do título sul-americano, nossa expectativa é maior ainda. Vamos brigar por mais este ouro”, disse a treinadora brasileira.
Camila lembrou que o resultado no Campeonato Mundial realizado em setembro, na cidade de Montpellier (França), poderia ter sido melhor, quando o Brasil terminou em 22º devido a um problema técnico encontrado pelas aletas durante uma das apresentações. “Infelizmente, o estilete (haste que segura fita) quebrou, o que acabou nos prejudicando. Perdemos muitos pontos e nossa colocação ficou aquém do esperado”, lembrou Camila.
Na categoria individual, um dos destaques é a paranaense Angélica Kvieczynski, de 20 anos. Recuperada de uma cirurgia no joelho em 2010, a atleta conquistou seis medalhas de ouro nos últimos Jogos Sul-Americanos e espera subir ao pódio em Guadalajara. “O início de 2011 foi muito complicado para mim, mas felizmente consegui uma plena recuperação da cirurgia. Toda a minha preparação foi visando este momento que começo a viver aqui em Guadalajara”, enfatizou Angélica.
Além de Angélica Kvieczynski, a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica ainda conta com as seguintes atletas: Bianca Mendonça, Débora Falda, Drielly Daltoe, Eliane Sampaio, Jéssica Mayer, Luísa Matsuo (conjunto) e Natália Gaudio (individual). A chefe de equipe Anna Danielyan lembrou que a média de idade entre as meninas é baixa, 18 anos, e que os resultados também aparecerão a médio e longo prazos. “Queremos chegar em 2016 com uma equipe em condições também de brigar por uma medalha olímpica”, projetou Anna Danielyan. (cob.com.br)
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB{jcomments on}