Esquema de segurança no Rio terá mais de 20 mil homens
Ao menos 20 mil homens serão empregados no esquema de segurança do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo, de acordo com um balanço apresentado nesta terça-feira, 20, por autoridades locais e federais envolvidas na operação da cidade, que será sede da final do Mundial.
As forças estaduais de segurança terão cerca de 10 mil homens envolvidos com o Mundial, incluindo as tropas de rotina das polícias Civil e Militar e outras que serão deslocadas de diferentes tarefas para a operação da Copa.
O Corpo de Bombeiros vai empregar diariamente mais mil homens, e também farão parte do efetivo agentes da Guarda Municipal, homens das Forças Armadas e as polícias Federal e Rodoviária, totalizando cerca de 20 mil homens.
“Será sem dúvida o maior esquema de segurança do Rio de Janeiro”, afirmou o sub-secretário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Alzir.
O Rio de Janeiro será palco de sete partidas da Copa do Mundo, e no Estado ficarão hospedadas as seleções de Brasil (Teresópolis), Itália (Mangaratiba), Inglaterra e Holanda (ambas na capital fluminense).
A operação de todas as forças começará na sexta-feira e ficará concentrada no Centro Integrado de Comando e Controle. Estradas, pontos estratégicos como aeroportos, portos, estações de energia e o espaço aéreo terão um esquema especial de segurança para a Copa do Mundo.
“O Centro Integrado de Comando e Controle será ativado no dia 23 e passará a ter representantes de cada força sete dias por semana e 24 horas ao dia”, disse o delegado federal Anderson Bichara, coordenador do local.
Segundo o Ministério da Defesa, nos dias de jogos da primeira fase do Mundial haverá restrição no espaço aéreo do Rio de uma hora antes do início da partida a três horas após o jogo. Na segunda fase, a restrição vai durar uma hora a mais depois da partida e, na final da Copa, que será realizada no Maracanã, a restrição começará três horas antes e vai até quatro horas após a decisão.
As autoridades montaram também quatro planos de contingência para a Copa do Mundo que incluem a ocorrência de manifestações, esvaziamento do Maracanã, conflitos com múltiplos feridos e ameaças de bomba e armas químicas.