Vila Olímpica terá cama prolongável e TV para os atletas
Os organizadores da Olimpíada de Londres apresentaram na quinta-feira os primeiros apartamentos mobiliados da Vila Olímpica, com camas prolongáveis para esportistas mais altos, e edredons coloridos de temas esportivos.
Até 16 mil atletas, treinadores e dirigentes de mais de 200 países vão comer e dormir na vila do Parque Olímpico, no leste de Londres, durante a Olimpíada, e outros 7.000 durante a Paraolimpíada.
Os apartamentos, que custaram 1,1 bilhão de libras (1,7 bilhão de dólares) serão vendidos depois do evento. Os 11 blocos residenciais têm sala de Internet, um banco e salão de beleza com spa, mas por enquanto não têm cozinhas.
John Armitt, presidente do grupo responsável pela construção das obras olímpicas, rejeitou as comparações com um alojamento estudantil.
“Nós o construímos para um legado, a vila nesse sentido é relativamente simples, você sabe que está construindo casas para as pessoas pelos próximos cem anos”, disse ele à Reuters, descrevendo os apartamentos como “muito luminosos, arejados, espaços muito legais”.
Segundo Armitt, a adaptação para os atletas se restringe a “lhes dar coisas que eles reconheceriam como um ambiente que provavelmente reflete o que eles estão acostumados em casa”.
No máximo dois atletas vão dividir cada um dos 2.800 apartamentos. Para garantir boas noites de sono antes das competições, há cortinas “black-out”.
Num refeitório com 5.000 lugares, a previsão é de um consumo de 25 mil pães e 75 mil litros de leite. Também haverá um McDonald’s, vários pontos de comida para viagem e uma churrasqueira.
As cozinhas serão instaladas depois dos Jogos, quando os apartamentos serão vendidos e o Parque Olímpico será rebatizado de Parque Rainha Elizabeth. Metade da vila já será comercializada pela empresa Triathlon Homes, e a outra metade por uma joint-venture entre a Delancey e a catariana Diar.