Reunião inicia dicussões de organização da Tusca 2012
Na última quarta-feira (14), foi realizada a primeira reunião, convocada pelo Ministério Público, representado pelo promotor Oswaldo Veronez Filho, na qual começou-se a discutir o planejamento da Taça Universitária de São Carlos (Tusca). Na ocasião estiveram presentes as atléticas da USP e da Ufscar, as secretarias da Prefeitura Municipal envolvidas no evento, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
De acordo o secretário de Planejamento e Gestão, Rosoé Donato, a reunião aconteceu para decidir quais serão os próximos passos para a viabilidade do evento, tendo a segurança dos participantes como uma das prioridades. “Foi o primeiro contato em termos de pensar o futuro entre a prefeitura e os organizadores do evento. A proibição do Corso foi mantida. Os organizadores do evento se propuseram a pensar numa outra modalidade de atividade, inclusive, privilegiando a parte esportiva da Tusca, que é o grande mote do evento”, explica.
Segundo ele, não haverá nenhum indicativo de data para realização do evento até que os organizadores apresentem uma proposta que possa ser aprovada pela prefeitura. O uso das praças esportivas municipais costuma ser liberado, porém ele exige algumas condições. “Por exemplo, as atléticas têm que se comprometer e mostrar viabilidade de cumprimento para que nesses locais não haja o consumo de bebida alcóolica. Desde que eles consigam garantir isso, elas serão liberadas. Como nos outros anos, eles pretendem fazer festas em locais fechados, então terão que nos trazer um modelo de segurança com o qual a Polícia Militar, a promotoria e a prefeitura concordem que é seguro. Nós fazemos isso a fim de estabelecer um formato para que a cidade ganhe com o evento e não que ela perca”, afirma Donato.
O secretário salienta que não cabe à prefeitura permitir ou proibir por uma decisão política uma festa que ocorra na cidade. O papel do poder público é seguir as leis que são aprovadas no legislativo e, a partir do momento que os idealizadores do evento se enquadrem na lei, a prefeitura tem a obrigação de emitir o alvará. “Eles têm que, além de considerar as leis, mostrar garantias de atendimento e, assim sendo, o evento é liberado ou não. Tanto a prática esportiva quanto o Corso aconteciam dentro do patrimônio público. A partir do momento que o prefeito entende que, nos moldes em que o Corso estava sendo feito, ele não tinha maneiras de garantir a segurança nem dos participantes da festa e nem da sociedade, a decisão foi proibi-lo, tendo amparos legais para isso”, finaliza.