Liberação de corpo demora e revolta familiares

26/03/2012 08h32 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação

Uma morte, aparentemente ocorrido devido a problemas de saúde, mostrou novamente as dificuldades que familiares encontram para a sua liberação.

Para que isso ocorra é necessário atestado médico. Ocorre que muitas vezes o plantonista de um hospital ou Unidade de Saúde nem sempre atesta e acaba sendo necessário recorrer ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) localizadoem Américo Brasiliense. Nestedomingo, 25, foi registrado um casoem São Carlos.

A família do aposentado Francisco Carlos, 59 anos, ficou revoltada com a demora de mais de cinco horas para a liberação do corpo. O homem chegou a ser medicado pelo Samu, mas faleceu, possivelmente, em decorrência de problemas de saúde em sua casa na rua Treze de Maio, centro. O médico plantonista do Samu não atestou a morte natural e a novela se repetiu.

O delegado de plantão Caio Ibere Gobato disse a reportagem que a Resolução 1779/2005 do Conselho Federal de Medicina determina que nas cidades que não possuem SVO, a responsabilidade de atestar mortes naturais são dos médicos de serviços públicos mais próximo do local do fato. Neste caso o médico chegou a constatar o óbito, porém não atestou a morte natural.

Para evitar transtornos para a família, Gabato elaborou um boletim de ocorrência de morte natural e forneceu o encaminhamento do corpo para o SVO de Américo Brasiliense. Disse ainda que o fato será comunicado para a Delegacia Seccional para as demais providências.