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Diogo Poças lança ‘Imune’ em São Carlos, seu segundo CD

22/08/2014 21h06 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Diogo Poças lança ‘Imune’ em São Carlos, seu segundo CD
Jogo Estúdio
Diogo Poças traz as canções do CD Imune ao palco do Sesc em show gratuito.

Diogo Poças, compositor e arranjador se considera um cantor de samba-canção, como ele mesmo definiu em entrevista ao Primeira Página. O músico paulista lança seu segundo álbum, “Imune”, no Teatro do Sesc São Carlos, neste sábado, 23, às 20h. 

O show é gratuito e traz no repertório as canções do disco lançado em março, e mescla MPB, Bossa Nova, samba, samba de gafieira e até canção de ninar em homenagem a sua filha. Diogo também faz tributo dedicado a Noel Rosa e Vadico neste show. 

Para compor a banda do espetáculo “Imune”, Diogo convidou os músicos Leonardo Mendes (violão, guitarra, ukulele), Cuca Teixeira (bateria), Pepe Cisneros (piano rhodes), Jota Erre (Bateria e Percussão), Thiago Alves (baixo acústico), Luis Cabrera e Josué Santos (sax alto).

O álbum, produzido durante um ano, foi gravado no Estúdio Plug In, em São Paulo, com produção de Leonardo Mendes, Emilio Daccorone e Diogo Poças, mixado por Gustavo Lenza e masterizado por Felipe Tichauer. Composto por nove canções, sendo seis autorais, o álbum tem instrumentação simples, sonoridade bastante orgânica, essencial, limpa e natural, além de arranjos onde todos os músicos têm ampla participação. O repertório é eclético, e conta com participações especiais de sua irmã Céu, Luisa Maita e do seu pai, Edgard Poças.

 

A ENTREVISTA

 

Primeira Página – Sua criação musical mostra uma tendência ao samba, você se classifica como sambista?

 

Diogo Poças – Eu me classifico como um cantor de canções, principalmente de sambas-canções.

 

 

PP – O título do novo trabalho sugere uma blindagem, a que você se considera imune?

 

Poças – Criativamente considero o disco Imune sim, acho blindado, maduro.

 

PP – A música brasileira passa por um período no qual o foco é o entretenimento, para você é possível fazer arte com esta perspectiva?

 

Poças – Sim, para mim e possível e fundamental que a arte seja um entretenimento.  O ponto é ter espaço para todo tipo de arte e todo tipo de entretenimento.

 

PP – No show você faz tributo a mestres do samba como Noel Rosa e Vadico, essa linha de compositores é referência em sua carreira?

 

Poças – Sim, total. Na minha carreira e no meu prazer, na minha paixão por musica. Sempre ouvi os grandes mestres.

 

PP – Como você roteiriza seu show, você inclui músicas inéditas e propõe releituras?

 

Poças – Sim, e também aproveito coisas que aparecem nos ensaios. Acho divertido acontecer alguma improvisação. 

 

PP – O show de estreia é o mesmo que irá apresentar em São Carlos? Como é composta a banda que o acompanha?

 

Poças – É muito semelhante, só que a gente vai mudando conforme as coisas vão acontecendo.  

 

PP – No texto de apresentação do seu trabalho, há uma menção a falta de cantores no País, predominado por cantoras, qual o desafio como cantor para se estabelecer no mercado?

 

Poças – Não acredito em preconceito, acho que o desafio ainda é a qualidade artística. Por isso tento fazer o meu melhor sempre, com respeito e alegria.

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