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Lucro da Ambev cresce 12,3% no 1º trimestre

30/04/2012 19h53 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Lucro da Ambev cresce 12,3% no 1º trimestre

A Ambev registrou lucro líquido 12,3% maior no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2011, e prevê aumento do volume no ano com o avanço da renda no país.

 

Apesar do resultado, as ações da companhia recuavam mais de 2% na BM&FBovespa nesta segunda-feira, 30.

“A Ambev apresentou resultados não inspiradores no primeiro trimestre de 2012 (…) principalmente devido aos resultados do segmento de cerveja no Brasil mais fracos do que o esperado (parcialmente compensada pela força da Quinsa)”, afirmaram os analistas do Credit Suisse, Gustavo Wigman, Antonio Gonzalez, Claudio Lensing, Paulo Albano e Allan Lopez, em relatório.

Por outro lado, para o UBS, os resultados ficaram em linha com as expectativas. “No Brasil, o crescimento do volume de cerveja foi compensado por crescimento no mix de preços de apenas 2,1 por cento”, de acordo com relatório da instituição.

A cervejaria disse estar preparada para investir até 2,5 bilhões de reais em 2012 dependendo do nível dos impostos federais, segundo comunicado.

De janeiro a março, a empresa vendeu 42,2 milhões de hectolitros, ante 40,8 milhões um ano antes, com receita líquida por hectolitro de 171,3 reais, de acordo com o resultado consolidado da empresa.

“Continuamos com a expectativa de crescimento de receita líquida por hectolitro em linha com a inflação para o ano”, disse a companhia em comunicado.

“Para o restante do ano, o aumento da renda disponível deve contribuir para que o volume no Brasil volte a crescer em 2012, com um maior equilíbrio entre volume e preços em comparação com 2011”, segundo o documento.

O custo dos produtos vendidos (CPV) por hectolitro cresceu 5,4% no trimestre, por conta dos maiores custos com matérias-primas e embalagens, que foram compensados por ganhos em hedge de moeda e pela comparação com o custo da cerveja no Brasil no primeiro trimestre, segundo a empresa.

O lucro líquido dos três primeiros meses do ano totalizou 2,34 bilhões de reais, ajudado por menor despesa com imposto de renda.

“Os catalisadores a serem observados são um potencial aumento dos impostos a serem implementados no Brasil, que pode adicionar impulso negativo para as expectativas de lucro, e as tendências para o volume de cerveja no Brasil”, disseram os analistas do Credit Suisse.

A maior cervejaria do Brasil disse também ter registrado receita líquida de 7,235 bilhões de reais nos três primeiros meses do ano, avanço anual de 10,3% – com crescimento orgânico de 9,8%, após avanços no Brasil, Argentina e Canadá, e reajuste de preços nos mercados da companhia.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 3,39 bilhões de reais de janeiro a março, avanço de 9,4% na comparação anual.

A margem Ebitda passou para 46,9%, ante 47,2% no mesmo intervalo de 2011.

Os investimentos do primeiro trimestre somaram 365,6 milhões de reais, direcionado principalmente “para ampliação da nossa capacidade produtiva no Brasil por região e por embalagens”.

Às 16h05, os papéis caíam 2,29% na Bovespa, enquanto o Ibovespa perdia 0,28%.

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