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Adultos também sofrem pela perda dos bichanos

04/05/2012 10h24 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Adultos também sofrem pela perda dos bichanos

Não são só as crianças que precisam aprender a lidar com a falta que o bichinho de estimação faz quando morre. Os adultos, muitas vezes, consideram os animais como parte da família e os amam como se fossem seres humanos, por isso sofrem com a falta e o vazio que eles deixam. A psicóloga Denise Damasio diz como fazer para amenizar a dor da perda.

“Muitos psicólogos analisaram que o luto experimentado pelos donos de animais após a morte dos mesmos é como o experimentado após a morte de uma pessoa. A morte de um animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional. Ela pode ter sentimentos de descrença, tristeza, raiva, culpa, embaraço ou de depressão. Esses sentimentos podem ser especialmente intensos em pessoas idosas, solitárias ou casais sem filhos, onde o animal é também um substituto da criança. Cada um tem uma forma diferente de vivenciar o luto do animal. Entender as fases do luto ajuda a pessoa a compreender que seus sentimentos são normais”.

De acordo com Denise, o luto pode ser separado em fases, e ela explica como lidar com cada uma. “A primeira é o choque e a negação, que faz com que a realidade da morte ainda não seja aceita. A segunda fase é a raiva, a pessoa frequentemente culpa algo ou alguém pelo ocorrido. Terceira é quando vem à depressão, e a pessoa se sente extremamente triste, sem esperanças e cansada, sentindo muita falta do animal e pensando nele constantemente. Por ultimo vem a aceitação, que acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizaram em um novo estilo de vida, ela passa a entender que tudo tem um começo, meio e fim. Naturalmente a pessoa volta a ter uma vida saudável”, afirma.

“Uma dica, é sempre buscar por atividades sociais, interagindo com pessoas que entendam o momento que ela está passando, podendo buscar fazer exercícios físicos ou formas de expressar o sofrimento, através de canções, desenhos, permitindo-se a ter pequenos prazeres”, diz Denise.

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