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111.882 compõem a população economicamente ativa

19/05/2012 10h52 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
111.882 compõem a população economicamente ativa

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou esta semana dados obtidos no Censo de 2010 que compõem o Cadastro Central de Empresas (Cempre) no qual consta a população economicamente ativa de São Carlos e do Brasil e qual setor incorpora o maior número de empregos.

Exatos 111.882 pessoas estão dentro da população que tem atividade econômica na cidade. Comparado com a população da cidade que o IBGE identificou como 219.312 pessoas, os ativos economicamente representam 51% do total.

A Indústria corresponde a 19,8% dos trabalhadores da cidade com 22.219 pessoas, na seqüência entra o comércio com 18,6% com 20.805 integrantes e o setor de educação com 10 mil pessoas, que equivale a 8,9% da população. Aqui estão os três maiores setores geradores de empregos na cidade.

Um número que se mostra surpreendente são os serviços domésticos que contam com mais de 7 mil trabalhadores, ou seja, 6,3% da massa economicamente ativa em São Carlos.

A pesquisa do IBGE identificou também que perto de 4 mil pessoas (3,6%) não conseguiram ser identificadas sobre sua atividade econômica.

Ao todo foram 20 itens relacionados na pesquisa que entrevistou 7 mil domicílios entre agosto e dezembro de 2010. O número de pesquisas aplicadas com o questionário completo representa 10% das residências da cidade que foram mapeadas pelo instituto sendo perto de 72 mil.

Os números de São Carlos revelam um contraponto com a realidade brasileira. No País o emprego no comércio pela primeira vez sobrepôs os trabalhos da indústria.

Pela primeira vez desde 2007, o Brasil vê a atividade comércio apareceu na primeira colocação em pessoal assalariado, com 18,7%, ultrapassando ligeiramente as Indústrias de transformação, que empregaram 18,6% dos assalariados. Essa atividade também obteve a maior participação em outras duas variáveis: pessoal ocupado total, 22,1%; e número de empresas e outras organizações ativas, 43,8%.

No País, das 6,3 milhões de novas ocupações assalariadas geradas entre 2007 e 2010 pelas empresas e outras organizações, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas foi responsável por 22,9%, seguido de Construção, com 15,1%, e Indústrias de transformação, que ficou somente na terceira colocação, com 11,8%.

Diferença salarial por sexo

Dados do Brasil revelam que de 2009 para 2010, a participação masculina reduziu-se de 58,1% para 57,9% do pessoal assalariado das empresas e outras organizações. Consequentemente, a participação feminina passou de 41,9% para 42,1%. Dos 2.788.521 novos postos, 1.260.054 (45,2%) foram ocupados por mulheres. No entanto, a diferença salarial por sexo aumentou, passando de 24,1% para 25%: as mulheres receberem, em média, um salário mensal de 2,8 salários mínimos, enquanto os homens receberam 3,5.

A região Sul é a que conta com maior participação feminina no pessoal ocupado assalariado, 44%, seguida do Norte e Nordeste, ambos com 42,1%. Consequentemente, essas são as regiões que possuem menos homens no quadro de assalariado, respectivamente, 56% e 57,9%. Já a região Centro-Oeste é a que possui menos mulheres assalariadas: são 40,2% de mulheres contra 59,8% de homens. Em seguida encontra-se a região Sudeste, com 41,7 % de mulheres e 58,3 % de homens.

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