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Concessionárias esperam vender até 20% a mais

23/05/2012 09h03 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Concessionárias esperam vender até 20% a mais

O anúncio da série de medidas para incentivar a indústria automobilística, entre elas a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre automóveis e utilitários, foi recebido com otimismo pelo setor varejista de vendas de carros de São Carlos.

No caso do IPI, para carros de até 1.000 cilindradas, a alíquota cai de 7% para zero. Para automóveis com motorização entre 1.000 e 2.000 cilindradas, o imposto cai de 11% para 6,5%. No caso dos utilitários, a redução é de 4% para 1%. Essas alíquotas valem para os automóveis bicombustível, fabricados no Brasil e no Mercosul, incluídos no Regime Automotivo.

Já a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para crédito a pessoas físicas, que gera financiamento principalmente de bens duráveis, criou mais expectativas no segmento que a simples queda de preço de até 10% no preço final dos veículos.

Para o gerente comercial da Santa Emilia Honda Automóveis, Rafael Malara, a projeção da empresa é aumentar em até 15% as vendas nos próximos três meses. Mesmo com carros que estão fora dos 10% do IPI zero com cilindragem 1.000, como é o dos veículos vendidos pela concessionária.

Um pouco mais otimista está Durval Nascimento, gerente da Citröen Independance, que espera atingir perto de 20% nas vendas como forma de repor as perdas geradas em 2012.

A redução das alíquotas vai valer até o fim de agosto. Até lá, a renúncia fiscal provocada pela redução do IPI deve ultrapassar R$ 1 bilhão, segundo estimativa do governo federal.

Para o gerente comercial da Aufi Veículos, o fato de o produto estar mais barato já o torna mais acessível ao consumidor. Mas o que pode gerar negócios é a redução da alíquota do IOF, dando oportunidades de parcelamentos maiores e com juros menores.

IOF – O ministro da Fazenda, Guido Mantega também anunciou a queda do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do crédito para pessoa física de 2,5% para 1,5%. A redução não tem prazo para acabar. Mantega estima que o governo deixará de arrecadar R$ 900 milhões nos próximos três meses com a medida.

O ministro informou que a indústria automobilística também vai oferecer uma contrapartida. As montadoras se comprometeram a dar descontos de 2,5% sobre os preços de tabela dos carros populares, com até 1.000 cilindradas. Para automóveis entre 1.000 e 2.000 cilindradas, o desconto será 1,5%. Os utilitários, por sua vez, serão vendidos com desconto de 1%. As indústrias também assumiram o compromisso de não demitir empregados.

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