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IGP-M avança 1,02% em maio

30/05/2012 15h08 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
IGP-M avança 1,02% em maio

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta em maio ao avançar 1,02%, ante variação positiva de 0,85% em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 30. Os preços dos Bens Intermediários e das Matérias Primas Brutas no atacado, além de custos da construção, foram os principais responsáveis pelo resultado.

 

Em 12 meses, o IGP-M avançou 4,26% e a taxa acumulada no ano é de 2,51%, de acordo com a FGV.

Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,17%, após alta de 0,97% em abril.

Segundo a FGV, o índice relativo ao grupo Bens Finais, avançou 0,57% em maio depois de ter subido 0,78%em abril. Contribuiupara a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 2,79% para -0,18%.

O segmento Bens Intermediários registrou ganho de 1,59, ante alta de 1,13 % no mês passado. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação ao passar de 1,26 para 1,94%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas teve alta de 1,32% em maio, ante 0,97% anteriormente. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram café em grão (-6,78 para 0,16%), minério de ferro (0,79 para 2,98%) e mandioca (-7,16 para -1,70%).

 

VAREJO

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,49% em maio, após avanço de 0,55%em abril. Aprincipal contribuição para a variação de preços do varejo veio dos grupos Vestuário (1,03 para 0,41%) e Transportes (0,31 para 0,13%).

Nestas classes de despesa, destacou-se o comportamento de roupas (1,28 para 0,55%) e automóvel novo (0,30 para -0,21%), respectivamente.

Também foram registrados decréscimos nas taxas de variação de Comunicação (0,06 para -0,27%), Educação, Leitura e Recreação (0,26 para 0,18%), Habitação (0,52 para 0,48%) e Alimentação (0,50 para 0,47%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,30%, ante elevação de 0,83% em abril.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,35%, ante alta de 0,58% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 1,08% em abril para 2,22%.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

Os mais recentes sinais sobre inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA.

Com a economia patinando neste início de ano, os preços acabaram perdendo força. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto deve crescer entre 3 e 4% neste ano, abaixo da previsão inicial do governo, de 4,5%.

Nesta quarta-feira, 30, o Comitê de Política Monetária divulgará sua decisão sobre a Selic, atualmente em 9% ao ano, e a expectativa do mercado é de um corte de 0,50%, atingindo o menor nível histórico.

 

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