São Paulo deve arrecadar R$ 175 bilhões em 2013
Em audiência pública, realizada na manhã de ontem, no Palácio do Comércio, sede da Acisc (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), o assessor do secretário estadual de Planejamento, Maurício Hoffmann, afirmou ontem que a Peça Orçamentária de São Carlos deve atingir R$ 175 bilhões em 2013.
A Lei Orçamentária Anual, que deve ser encaminhada pelo governador Geraldo Alckmin à Assembleia Legislativa no segundo semestre, é elaborada através de audiências públicas em quinze regiões administrativas do Estado recebendo demandas da comunidade em audiências públicas. Estas reuniões são obrigatórias e previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal.
O encontro de ontem contou com a participação de 26 municípios da Região Central que inclui São Carlos, Araraquara num espaço geográfico que vai de Santa Rita do Passa Quatro a Fernando Prestes e de Motuca a Borborema. Estiveram no evento o prefeito de Santa Rita do Passa Quatro, Mauro Zorzi, José Carlos Simão, o “Dedé”, de Santa Enertina, e Jorge Feres Junior, de Borborema, o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Rosoé Donato e o diretor do CPP (Centro do Professorado Paulista), entre outros.
Apesar da crise financeira que assola a Europa e os EUA, Hoffmann está otimista. “O número é uma estimativa que leva em conta o crescimento da economia paulista como um todo. Neste momento, como a mídia tem divulgado, existe uma grande preocupação com o decréscimo da economia de vários países. Como vivemos num mundo globalizado, tudo o que ocorre num país também afeta o outro e assim pro diante. E isso afeta também o Brasil e o Estado de São Paulo”.
O técnico do governo estadual após numa reação da economia nacional a partir de julho. “É evidente que esperamos um segundo semestre mais promissor. E que, daí, venhamos a recuperar estes números e consigamos recuperar estes números para conseguir esta previsão orçamentária. O mais provável que é cheguemos a arrecadar R$ 170 bilhões. Mas nós somos otimistas, pois São Paulo é maior que a crise. Então, podemos crescer um pouco mais”.
Segundo ele, muitas demandas são de gestão. “São demandas próprias da ação estadual. Temos que separar o que é custeio, o que é investimento e também as novas demanda. Algumas são de gestão, que á melhoria da qualidade do serviço público, algo não mensurável em valor monetário. O resultado, sim, é muito promissor. Esta região merece toda a atenção, pois contribui de forma significativa para o desenvolvimento do Estado de São Paulo.
O secretário municipal de Planejamento, Rosoé, ressalta que renovou pleitos de 2011, como a implantação do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), implantação da pista do Aeroporto Estadual, recursos para as pontes do Rio Quilombo e do Rio Mogi Guaçu, além de verbas de R$ 15 milhões para recapeamento asfáltico, a duplicação da Rodovia SP-318, e de verbas de R$ 2 milhões para a Santa Casa. “Também estamos reivindicando recursos para o custeio da Santa Casa para que ela consiga equilibrar suas contas”, enfatiza.