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Propaganda e retaliação

20/07/2017 11h30 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Propaganda e retaliação

Duas tendências do governo Temer vêm sendo delineadas nos últimos dias: o esforço de fazer propaganda do governo e a retaliação dos deputados e senadores e partidos que são contra o governo. Não podemos negar: na administração pública, não é apenas importante, mas obrigatório dar publicidade aos atos governamentais; na política, que é exercício constante de decisão e ação, a escolha de “lados” faz parte do jogo. 

Portanto, propaganda e retaliação são, até certo ponto, realidades esperadas. No entanto, existem sempre limites. O site O Antagonista, ontem, assim avaliou o que chamou de “nova máquina de propaganda de Temer”: “Michel Temer quer turbinar a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto com as assessorias de imprensa dos ministérios e usar os contratos de publicidade dessas pastas para divulgar ações da Presidência da República. Há alguns meses, os ministros perderam autonomia no emprego da verba publicitária. Mas, a partir de agora, a situação vai piorar. Depois de tentar usar verba da Saúde para divulgar a Reforma da Previdência, o governo quer gastar o dinheiro da publicidade de vários ministérios na propaganda do Programa Avançar (ex-PAC), sob a batuta de Moreira Franco. No caso das assessorias de imprensa, a gambiarra de Temer é ainda mais flagrante. A ideia é que funcionários das diferentes agências de comunicação que hoje atendem os ministérios passem a trabalhar para a Secom da Presidência da República. Na prática, é uma forma de manipular a execução orçamentária. Pelo visto, o contrato de publicidade de R$ 208 milhões (que beneficia agência do irmão do marqueteiro de Temer) fechado na semana passada não foi suficiente”.

É importante lembrar que, ainda que essencial, a publicidade no governo federal foi um dos ambientes mais propícios para a corrupção. Basta lembrarmos do Mensalão, de Marcos Valério, do Petrolão, e de João Santana e Mônica Moura. 

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