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IBATÉ: Laudo aponta morte natural de paciente atendido no hospital

17/03/2018 10h17 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
IBATÉ: Laudo aponta morte natural de paciente atendido no hospital

Marcos Fernandes de Souza, de 32 anos, faleceu no dia 5 de fevereiro enquanto era atendido em procedimento de urgência no Hospital Municipal “Hermínia Morganti”, em Ibaté.

 

Marcos Fernandes era funcionário da empresa Sidertec em Ibaté, muito querido por seus companheiros de trabalho e patrões, pois destacava-se pelo esmero e pontualidade no desempenho de suas funções, verdadeiro exemplo de cidadão comentaram seus conhecidos. Em virtude da morte, houve uma grande comoção nas redes sociais de parentes e amigos, onde alguns afirmaram que a causa da morte, teria ocorrido por ter sido ministrado um medicamento cujo qual o paciente era alérgico (dipirona).

Em virtude do ocorrido a Prefeitura, por meio do Departamento de Saúde, abriu uma sindicância interna para que fossem apurado os fatos, uma vez que em pré-julgamento, algumas pessoas teriam colocado nas redes sociais que a morte foi causado por erro médico, a sindicância  aguardava o laudo necroscópico para seu prosseguimento.

O laudo necroscópico mostrou que não houve erro algum por parte dos funcionários do Hospital Municipal “Hermínia Morganti”, pois não consta reação alérgica e ficou constatado que o rapaz morreu de Tromboembolismo Pulmonar Agudo causado por agente biológico, afirma ainda que o histórico de asma pode ter desencadeado resposta inflamatória com bronco espasmo, descartando outro meio para a morte do rapaz.

Esse Tromboembolismo Pulmonar Agudo com aparente predomínio da obstrução da circulação pulmonar esquerda foi caracterizado no exame. O laudo é conclusivo e diz que não observa sinais de anafilaxia ou reação alérgica de grande intensidade externa ou interna que tivessem contribuído para a morte.

A sindicância aguardava o laudo necroscópico para seu prosseguimento, segundo o Departamento de Saúde da Prefeitura de Ibaté, em virtude da veiculação da suspeita de que Marcos poderia ter morrido em função de uma injeção de dipirona que tinha sido administrada na unidade hospitalar, porém além do laudo descartar a hipótese, a Ficha de Atendimento Ambulatorial (FAA) do hospital, também descarta esta hipótese, pois lá fica registrado todos os procedimentos e medicamentos aplicados no paciente, que não consta dipirona.

A Prefeitura de Ibaté continua solidária com os familiares, colegas de trabalho e amigos de  Marcos, pois apesar de todos os esforços da equipe, não conseguiu evitar sua morte e, que por fatalidade, deixou o convívio dos seus entes queridos de forma abrupta e prematura e, afirma que seguirá trabalhando para manter o hospital municipal capacitado para atender todos os pacientes da cidade.

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