Emerson decide e Corinthians é campeão invicto
O dia que todo corintiano esperava finalmente chegou. O dia 4 de julho de 2012 entra definitivamente para a história do alvinegro, com a inédita e incontestável conquista da Libertadores. O caminho para a vitória no torneio continental começou em fevereiro e além de tirar um peso das costas do torcedor corintiano, ainda gerou alguns ídolos, como Emerson, herói na decisão.
Nesta quarta-feira,3, aequipe venceu o Boca Juniors por2 a0, no Pacaembu e sagrou-se campeão invicto.
A primeira partida do alvinegro paulista na competição aconteceu no dia 15 de fevereiro,em San Cristóbal, na Venezuela, diante do Deportivo Táchira. Apesar de sair atrás no placar, o Corinthians conseguiu um empate no último minuto, com o volante Ralf.
O segundo jogo, disputado no Pacaembu, aconteceu 21 dias depois, diante dos paraguaios do Nacional. A equipe brasileira não deu chances para seu adversário, vencendo pelo placar de2 a0. Diante dos mexicanos do Cruz Azul, em jogo válido pela terceira rodada, os comandados de Tite seguraram a pressão de atuar fora de casa e na altitude, conseguindo um empate sem gols.
O primeiro turno de jogos da primeira fase já havia acabado, então era chegada a hora de enfrentar os mesmos adversários novamente, porém com mando invertido. No Pacaembu, o Corinthians fez valer seu mando e venceu o Cruz Azul por1 a0, deixando a classificação bem encaminhada.
A próxima partida seria no Paraguai e o time brasileiro não temeu a condição de visitante, vencendo o Nacional por3 a1. Para encerrar a participação na primeira fase e garantir a segunda melhor campanha na classificação geral, o Corinthians recebeu o Deportivo Táchira no Pacaembu e aplicou uma grande goleada de6 a0.
Vindo de uma classificação suada, os equatorianos do Emelec cruzaram o caminho do alvinegro nas oitavas de final, porém não conseguiram parar os comandados por Tite. No Equador a partida terminou empatada sem gols e no Brasil, o Corinthians venceu, sem contestação, por3 a0.
Nas quartas, o adversário era um velho conhecido. Poucos meses antes, Corinthians e Vasco haviam disputado ponto a ponto o título brasileiro e mais uma vez o destino colocava os dois frente a frente. No Rio de Janeiro, empate por0 a0 eem São Paulo, de forma sofrida, o Corinthians venceu por1 a0.
Se a fase anterior já havia dado fortes doses de emoção ao corintiano, a semifinal prometia deixar o clima de tensão ainda maior. Pela frente, o Corinthians teria de enfrentar o Santos, atual campeão da competição. Na primeira partida, na Vila Belmiro, a vitória por1 a0 deu ao time da capital paulista a possibilidade de se classificar com um empate e foi o que aconteceu. Em casa, os comandados de Tite empataram por1 a1 e alcançaram a inédita final do torneio.
No dia seguinte à classificação para a final, o Corinthians conheceu quem seria seu adversário. Tratava-se nada mais do que o Boca Juniors, um dos mais tradicionais times do continente. Na temidaLa Bombonera, o gol de Romarinho, aos 40 minutos do segundo tempo, manteve a campanha invicta do Corinthians e deixou a decisão sem favoritos para a segunda partida. O resultado final foi de1 a1.
No jogo da volta, no Pacaembu, o time comandado pelo técnico Tite e empurrado por quase 40 mil torcedores apaixonados, venceu por2 a0 com os dois gols marcados pelo atacante Emerson Sheik.
Ao todo, o Corinthians fez 14 partidas e conquistou oito vitórias e teve outros seis empates. Seu ataque funcionou bastante e marcou 22 gols enquanto a defesa foi impecável, sofrendo apenas quatro gols. Herói da grande decisão, Emerson terminou a competição como o artilheiro do Corinthians com cinco gols anotados. (futebolpaulista.com.br)
CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS
GOLS: Emerson aos oito e aos 27 minutos do segundo tempo.
LOCAL: Pacaembu
ÁRBITRO: Wilmar Roldan (COL)
CORINTHIANS
Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf e Alex (Douglas); Jorge Henrique (Wallace), Emerson (Liedson) e Danilo
Técnico: Tite
BOCA JUNIORS
Orión (Sebastián Sosa); Sosa, Caruzzo, Schiavi e Clemente Rodríguez; Ledesma (Cvitanich), Somoza, Erviti e Riquelme; Pablo Mouche (Viatri) e Santiago Silva
Técnico: Julio César Falcioni