Bolsas de NY avançam na maioria, com Dow Jones e S&P com recorde de fechamento
As
bolsas de Nova York fecharam na maioria em território positivo nesta
última
quarta-feira, 13,
com os índices Dow Jones e S&P 500 em patamar recorde de
fechamento, apesar de o otimismo ter diminuído no exterior durante a
tarde com notícias de que as negociações comerciais entre Estados
Unidos e China teriam chegado a um impasse.
O índice Dow Jones
avançou 0,33%, em 27.783,59 pontos, o Nasdaq teve leve recuo de
0,05%, a 8.482,10 pontos, e o S&P 500 subiu 0,07%, a 3.094,04
pontos.
A abertura dos negócios foi negativa, com os
investidores aguardando novidades sobre os desdobramentos da guerra
comercial sino-americana, mas as bolsas viraram para o positivo no
início da tarde e bateram máximas em meio a declarações do
presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano),
Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos.
O banqueiro
central disse que inflação e juros baixos são o “novo normal”
neste momento no mundo e que os EUA podem operar com desemprego muito
abaixo do que se esperava, mas mencionou a desaceleração global.
Na
avaliação da economista-chefe do Stifel, Lindsey Piegza, a fala de
Powell indicou que o Fed “está disposto e apto a fornecer mais
estímulos, mas fará isso com relutância”.
Já no meio da
tarde, a Dow Jones Newswires noticiou que as conversas entre a China
e os Estados Unidos para fechar a chamada “fase 1” do
acordo comercial enfrentam um impasse em torno de compras agrícolas.
Segundo fontes ouvidas pela agência, Pequim evita fechar um acordo
que possa beneficiar apenas Washington. Na terça, o presidente
americano, Donald Trump, havia dito que a Pequim estava “começando
a fazer grandes compras” de produtos agrícolas
americanos.
Entre as ações em destaque, Apple avançou 0,96%,
apoiando o Nasdaq. Os bancos, por outro lado, tiveram sessão
negativa, com Goldman Sachs (-0,49%), JPMorgan (-0,53%) e Citigroup
(-1,55%).
Já entre os setores, o subíndice de serviços de
concessionárias do S&P500 liderou os ganhos (+1,47), seguido
pelo do setor imobiliário (+1,07) e o do setor de consumo básico
(+0,86%).