TURISMO EM MODO TCC
Leandro Severo foi ao Primeira Página no Ar e deu uma aula tão completa que parecia defesa de mestrado. Falou de gastronomia, turismo, MIT, universidades, observatórios… só faltou entregar apostila na saída do estúdio. São Carlos virou oficialmente o destino onde até o turista precisa de currículo Lattes.
VIRADA GASTRONÔMICA
Segundo o secretário, a Virada Gastronômica serviu para ensinar boas práticas aos bares e restaurantes. A Abrasel treinou equipes, melhorou cardápios e até ajudou na precificação. Agora, a expectativa é que o atendimento tenha evoluído a ponto de ninguém mais ouvir “acabou” quando pedir a sobremesa da foto do Instagram.
CAMINHO DA FÉ (E DA ECONOMIA)
Severo destacou que mais de 35 mil peregrinos cruzam o trecho da Catedral à Babilônia todo ano. A coluna só quer saber o seguinte: com tanta gente passando, por que ninguém pensou em montar uma barraquinha de água de coco no meio do caminho? Turismo é isso, minha gente: experiência com empreendedorismo.
TURISMO 60+
O secretário celebrou o avanço do turismo para o público 60+, que busca música, teatro e programas tranquilos. Ou seja: enquanto a Tusca segue movimentando a juventude com energia nuclear, o pessoal da terceira idade lota concertos, aprecia o Coral da OSESP e ainda sai dizendo que “São Carlos está ficando chique”.
TEATRO AGORA FUNCIONA ATÉ EM DIA NUBLADO
Após a reforma no palco, no telhado, nas calhas e nos banheiros — e, claro, no acordo coletivo — o Teatro Municipal agora pode funcionar de segunda a segunda. Com 95% da programação gratuita, a dúvida é só uma: será que o público vai acostumar ou vai pensar que é pegadinha de começo de mês?
AUDIÊNCIA PÚBLICA COM GOSTO DE ÁGUA NA BOCA
A Câmara discutiu a possível adesão ao Universaliza SP, e o clima foi tão tenso que até a água servida na mesa parecia observar a conversa. Privatiza, terceiriza, consorcia… cada um defendendo sua fórmula. No fim, ficou claro: em São Carlos, até o debate sobre água vem com espuma.
ESTUDOS, PLANILHAS E UM “CALMA, GENTE” DO SAAE
O presidente do Saae, Derik Contri, explicou que os técnicos do programa só coletaram dados — nada de tomada de decisão ainda. E reforçou: privatização só se for para melhorar o serviço. Traduzindo do tecnocratês: por enquanto está tudo “em análise”. O povo do SAAE já em oração!
ATÉ PASSAGEIRO FANTASMA APARECEU
O simulado de acidente aeronáutico no Aeroporto de São Carlos foi tão realista que, dizem, até quem passava de carro rodovia desacelerou para ver “o que estava acontecendo”. Figurantes se jogaram no papel, ambulâncias correram, autoridades acompanharam… só faltou a pipoca para o público que apareceu achando que era gravação de série da Netflix.
BRIEFING FINAL
Depois do treinamento, autoridades, médicos, gestores e especialistas se reuniram para avaliar o exercício. Tanta gente importante no mesmo auditório que, se fosse evento internacional, teria até tradução simultânea. Resultado oficial: tudo satisfatório. Resultado extraoficial: ninguém quer testar isso “de verdade”.
NATAL TERCEIRIZADO
A Prefeitura de Ibaté abriu edital para contratar empresa que vai montar a decoração natalina — um serviço que, até ontem, era feito pela equipe interna. Parece que, neste ano, o Papai Noel trocou o trenó por dispensa de licitação. Só falta agora terceirizar também o “Feliz Natal”.
MOMENTO DE CONTENÇÃO… SÓ QUE NÃO
Enquanto prefeituras apertam os cintos, Ibaté decidiu abrir a carteira para algo que sempre fez de graça com a equipe própria. Terceirização em época de economia? É o famoso “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. E o contribuinte, claro, esperando o presente — ou a conta.
E A EQUIPE DA ELÉTRICA?
A dúvida que ecoa pela cidade é simples: o que aconteceu com o pessoal que sempre deu a manutenção e montou tudo? Esqueceram como faz? Até agora, nenhuma resposta oficial. Só se sabe que, pela primeira vez, as luzes de Natal vão acender com ajuda de empresa contratada — e não da chave inglesa da praça.
SHOW CARO, FÉ MAIS CARA AINDA
Lembrando que, não faz muito tempo, o prefeito de Ibaté, Ronaldo Venturi (PSD), autorizou um cachê de R$ 120 mil para uma cantora gospel que havia cobrado pouco mais de R$ 60 mil… em São Paulo, capital. Tudo bem que Ibaté é especial, mas pagar o dobro? Variedade de preço até existe — agora, diferença celestial assim, nem o anjo da contabilidade explica. Estranho? No mínimo, parece milagre ao contrário.
