Banda Doce Veneno completa hoje 44 anos de estrada
Em tempos de isolamento social, Live no Facebook do CEMAC a partir das 19h marcará as comemorações de aniversario da banda
Hoje tem Banda Doce Veneno no Facebook do CEMAC. A banda
iniciará uma live às 1h9h, com motivação dupla. A primeira é comemorar os 44 de
existência do grupo e a segunda diz respeito à comemoração antecipada do Dia
dos Namorados.
Da MPB ao sertanejo raiz. Do sertanejo universitário ao country, passando pelo
rock, blues, jazz, pop, rock, reggae, heavy metal ou funk, não há música que a
Doce Veneno não tenha condições de tocar de forma brilhante.
Músicas dos mais diversos ritmos, bailes, amizade, companheirismo e muitas
risadas fazem
parte dos 44 anos de estrada que a Banda Doce Veneno completa hoje. O grupo
musical nasceu no pequeno município e Ribeirão Bonito. A banda nasceu com o
apoio dos apoiados dos pais da dupla de músicos formada por Pares Hernesto Mucilo,
vocalista e mais conhecido como “Neto” e Wagner Mucilo.
Lá eles ficaram até 1992, quando tomaram a estrada e vieram para em São Carlos,
onde foram muito bem recebidos. Ele diz que a influência do pai, que já tinha
uma banda foi fundamental para o desenvolvimento da Doce Veneno.
Como as vozes da Banda Doce Veneno são bem distintas fica fácil ter esta
versatilidade musical, o que faz com que permanentemente os músicos sejam
convocados para festas e bailes pela região. Neto lembra que começaram a tocar
profissionalmente em 1976, ainda em Ribeirão. Em tempos normais encaravam três
shows ou bailes semanais com tranquilidade, apesar de boa parte do grupo já ter
entrado na casa do “enta”.
Neto gosta de dizer que a banda é musical em sua essência e que a preocupação
maior do grupo é agradar aos públicos mais diversos. Com apresentações simples
à parte, o grupo se compõe por- Neto, vocais, Wagner Augusto nos teclados, na
bateria Paulo Sérgio Belinasse, no baixo Claudio Salvador Filho e a guitarra
fica no comando de Marciel Marcasso Machi.
Com tantos anos de estrada, muitas histórias engraçadas também se acumularam no
currículo do grupo. O tecladista Wagner relembra um caso hilário em que a banda
foi surpreendida por um “penetra” durante um baile.
“Certa vez estávamos em Bariri, no Clube Umuarama. Estava chovendo à beça, tipo
com trovoadas e raios. E o forro do clube era daquele tipo de Eternit, simples
e bem fininho. De repente, no meio do show a gente escuta um estrondo enorme,
de assustar a todos, e a hora que me dei conta, meu teclado estava todo sujo,
com pedaços de forro, e o baterista gritava atrás de mim: ‘é um raio, é um
raio’! Eu, não entendia nada do que estava acontecendo. Quando a gente olha
para cima tinha um cara dependurado no telhado. A vontade dele em assistir o
show era tanta que ele varou pelo telhado e quase caiu nas nossas cabeças”,
relembra entre risadas em conjunto com a banda.
Paulo Sérgio, baterista diz que a relação da Banda Doce Veneno com São Carlos é
de muito carinho, pois a cidade sempre os recebeu de braços abertos. “Aqui foi
a partida de uma grande época da banda, e podemos sinalizar que foi também o
nosso principal centro de referência para todas as cidades do interior. E isso
nos ajudou muito. Tocamos em todos os clubes na época dos bons bailes,
procuramos estar presente em boa parte deles”, fala saudoso.