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São Carlos gera 30 mil toneladas mês de entulho

11/10/2011 11h58 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
São Carlos gera 30 mil toneladas mês de entulho

São Carlos pode ter problemas para descarte de entulhos se não existir uma educação para separação de resíduos e fiscalizaçãoApesar da crise econômica o setor de construção civil continua aquecido em São Carlos e o reflexo disso é a produção de cerca de 30 mil toneladas mês de entulhos. Um dos grandes problemas são os locais para descarte regular dos resíduos da construção civil, uma vez que a população não separa adequadamente o que de fato pode ser levado aos pontos de descarte.

Existem em São Carlos apenas dois locais autorizados para o descarte de entulhos, um é na usina  de reciclagem da Prohab. “Na usina podemos reaproveitar até 200 toneladas por dia. O entulho acaba sendo transformado em matérias para afastamento, bloquetes, entre outras matérias utilizadas pela Prohab”, disse João Batista Muller, presidente da entidade.

O outro ponto para descarte é um aterramento na Cidade Aracy II, próximo a chamada serrinha. “Neste local podem ser jogados apenas os resíduos da construção civil, ou seja, tijolos, concreto, pedras. São o que chamamos de resíduos inertes. Neste local nenhum outro resíduo é permitido”, explica Paulo Mancini, coordenador do Meio Ambiente da Prefeitura.

Paulo Mancini: “São Carlos produz mil toneladas dia de entulho”De acordo Mancini  em um futuro não muito distante a cidade terá problemas para descarte do material oriundo das construções porque ainda há descarte irregular na cidade, o chamado bota-fora. Ainda há em diversos pontos da cidade o descarte irregular, que acontece principalmente à noite.

As criações do ecopontos, em quatro bairros da cidade, segundo a prefeitura visa minimizar os descartes irregulares. “A educação, viabilidade para disposição adequada e fiscalização deve fazer que no futuro o problema diminua”, explica Mancini.

GESSO – O gesso é atualmente muito utilizado nas construções civis principalmente para acabamentos, mas gera um grave problema para a cidade. Não existe nenhum ponto especifico para descarte do material. “O aterro mais próximo é em Guatapará”, afirma. Por enquanto não há um local apropriado para o descarte.

Os proprietários de caçambas de entulhos reclamam da dificuldade com o gesso. “Não podemos descartar em nenhum lugar. É complicado explicar para os proprietários das construções que na caçamba não podem colocar gesso. Se jogarmos o gesso na entulheira somos multados e a prefeitura até agora não faz nada”, afirma R.D, 37 proprietário de uma empresa de entulho, que pediu para não ser identificado. Ele relata que em reuniões com a prefeitura já foi solicitado a solução para o descarte dos gessos.

Mancini informou no prazo de 90 a 120 dias a prefeitura irá inaugurar um espaço de armazenamento provisório do gesso, resolvendo parcialmente o problema do descarte.{jcomments on}

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