Estado de São Paulo tem nova queda de óbitos por Covid-19
Com esse cenário, Governo do Estado decidiu em liberar visitas a cemitérios no Dia de Finados e a abertura de parques estaduais
O Governo do Estado de São Paulo voltou a anunciar índices de redução de óbitos, casos e internações do novo coronavírus, em que a média diária está semelhante ou inferior à registrada em maio. Com esse cenário, decidiu-se liberar visitas a cemitérios no Dia de Finados e a abertura de parques estaduais nos fins de semana.
O Estado também fez uma nova alteração no mapa do Plano São Paulo, de reabertura econômica, em que a região de Barretos saiu da fase laranja para a amarela, que prevê mais flexibilidade na quarentena. A mudança foi publicada no Diário Oficial do último sábado (24).
Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, a mudança já era prevista quando houve a regressão da região no caso de voltar a ter indicadores de estabilidades nas duas semanas seguintes, o que ocorreu.
Em relação à última semana epidemiológica, o Estado como um todo teve quedas de 4% em número de casos, de 5% em óbitos e de 2% em internações, com uma média diária de 3,8 mil casos confirmados, a menor desde a última semana de maio. Ao todo, foram 1.092.843 casos entre moradores de São Paulo desde o início da pandemia, dos quais 38.753 terminaram em morte.
Outro índice que teve queda foi o de óbitos, com média diária de 105 na última semana epidemiológica, a menor ao menos desde o fim de abril, mesma situação das internações, que estão na média diária de 945.
Atualmente, o Estado tem 3.107 pacientes na UTI com suspeita ou confirmação de covid-19, enquanto outros 3.919 estão na enfermaria. A média de ocupação de leitos de UTI é de 39,3% no território estadual, enquanto é de 39,9% na Grande São Paulo.
Na coletiva, o coordenador executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, destacou ainda a redução da abrangência da mortalidade. Segundo ele, nos últimos sete dias, cerca de 70% dos municípios paulistas não tiveram óbito confirmado por covid-19, porcentagem que é de 58% nas últimas duas semanas.
“Nós ainda não pensamos numa segunda onda no Brasil porque acabamos de sair de uma situação de platô, e estamos em uma curva descendente, agora em uma velocidade maior. Óbvio, temos que ter aprendizado do que está acontecendo na Europa nos dias atuais”, declarou, referindo-se ao aumento de casos recente em países europeus.