Milionário, PSL de Airton fica apenas em 16º no ranking de prefeituras
Partido que surpreendeu em 2018 com um crescimento de cometa, não elege nenhum prefeito de capital e nem mas maiores 100 cidades do Brasil
Mesmo com um fundo eleitoral milionário, o PSL (Partido Social Liberal), partido do prefeito reeleito Airton Garcia, elegeu apenas 90 prefeitos, ficando apenas na décima sexta posição entre as siglas que mais conquistaram prefeituras na disputa de novembro de 2020. Airton Garcia, segundo dados oficiais recebeu e gastou R$ 600 mil. Esta foi a única receita da candidatura vencedora, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Com a segunda maior fatia do fundo eleitoral, uma distribuição desigual desses recursos e sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o PSL não conseguiu colocar nenhum prefeito nas cem maiores cidades do Brasil. A legenda lançou candidatos em metade desses municípios.
Dono de R$ 199,4 milhões, partido priorizou recursos para caciques locais e aliados do presidente nacional, Luciano Bivar, mal votado no primeiro turno, o PSL chegou a esse domingo (29) com candidatos em duas das cem maiores cidades brasileiras, Sorocaba e Praia Grande, em São Paulo. Perdeu em ambas.
Em 2018, Joice Hasselmann (PSL), comemorou os mais de 1 milhão de votos recebidos que a fizeram a deputada mulher mais votada da história do Brasil. Dois anos depois, no domingo (15), amargou uma derrota na eleição para a prefeitura de São Paulo , onde recebeu 980 mil votos a menos em comparação com 2 anos atrás.
Depois de Joice, a campanha em que o PSL mais colocou recursos do Fundo Eleitoral foi a de Fernando Francischini, candidato a prefeito de Curitiba. Ele ficou em terceiro lugar, com 6% dos votos. Assim como Joice, Francischini foi eleito deputado federal pelo PSL em 2018.