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Ministério Público volta a ouvir funcionária sobre caso das multas

26/10/2012 11h22 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Ministério Público volta a ouvir funcionária sobre caso das multas

“Na última análise que fiz, no dia 15 de outubro, vi algumas contradições. Então tornei a requisitar outras informações, e designei data para novamente ouvir uma funcionária da Prefeitura”, informa o promotor de Justiça do Patrimônio Público em São Carlos, Luiz Carlos Santos Oliveira, que abriu inquérito para investigar o caso das multas em 6 de fevereiro, e que não tem previsão de término: “Não é possível estipular uma data pois às vezes as necessidades de algumas diligências surgem somente quando as informações chegam. Então não é possível precisar uma data. Às vezes chega uma informação que nos leva a determinar uma outra diligência”, explica o promotor.    

 

Relembre o caso

No dia 31 de janeiro deste ano, o vereador Marco Antônio Amaral (PSDB) protocolou representação no Ministério Público contendo denúncias de suposto esquema de cancelamento de multas na Prefeitura. Esse esquema privilegiaria secretários municipais e pessoas ligadas à administração municipal do prefeito Oswaldo Barba (PT).

Na denúncia apresentada ao Ministério Público, o parlamentar incluiu xérox de multas recebidas por secretários e diversas outras pessoas, além de reportagens que falam sobre o alto valor arrecadado em multas de trânsito na cidade de São Carlos.

Na época, a reportagem do Primeira Página teve acesso aos documentos apresentados ao Ministério Público, tais como guias lavradas com multas e recomendação do secretário municipal de Transporte e Trânsito, Nilson Carneiro, à funcionária da chefe de divisão da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, Rosely Guilherme, que anulasse multas de pessoas ligadas a cargos comissionados e vereadores.

No dia 6 de fevereiro, o promotor Luiz Carlos Santos Oliveira, abriu inquérito para investigar as denúncias.

Na época das denúncias, a Prefeitura afirmou que abriria uma sindicância para investigar as supostas irregularidades. Questionada sobre a situação da sindicância, a Prefeitura, por meio de sua Assessoria de Imprensa, diz não ter novas informações.

Sobre o andamento do inquérito, o promotor Luiz Carlos Santos Oliveira afirma: “O que foi apurado eu não falo ainda, pois isso pode causar expectativa e até prejudicar o andamento da investigação. O que eu posso dizer é que foram requisitados vários documentos ao Detran, à Prefeitura, e que algumas pessoas já foram ouvidas”.

   

 

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12 anos atrás

Quanta contradição:

“Na última análise que fiz, no dia 15 de outubro, vi algumas contradições. Então tornei a requisitar outras informações, e designei data para novamente ouvir uma funcionária da Prefeitura”

Depois afirma:

“O que foi apurado eu não falo ainda, pois isso pode causar expectativa e até prejudicar o andamento da investigação. O que eu posso dizer é que foram requisitados vários documentos ao Detran, à Prefeitura, e que algumas pessoas já foram ouvidas”
Que comédia.

Ah pode ficar tranqüilo promotor, o senhor afirma que houve contradições e depois diz que não pode dizer o que foi apurado.

Parabéns promotor pela conduta, bem coerente.

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