Escola conquista 54 medalhas na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia
Foram 6 de ouro, 12 de prata e 36 de bronze. Ao total, 520 alunos da Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, realizaram a prova
A Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha, que pertence a Diretoria de Ensino Regional de São Carlos (DER de São Carlos), conquistou 54 medalhas na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia. No total, 520 alunos da escola, do 6º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio estavam inscritos na competição.
Neste ano, de forma online, a avaliação ocorreu de 12 e 13 de novembro e a participação foi utilizada como um dos instrumentos de avaliação do 4º bimestre. A prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia foi composta por 10 questões, a maioria de múltipla escolha. O formato permaneceu como nos anos anteriores: 7 questões de Astronomia e 3 de Astronáutica, tudo em uma única fase.
“Na segunda-feira (14) foi um dia de alegria para as escolas de São Carlos. Muitas medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia, mas a nossa escola EE Sebastião de Oliveira Rocha brilhou, levou 54 medalhas. Muito orgulho desses jovens. Não foi um ano perdido!”, ressalta a Dirigente Regional de Ensino, Débora Gonzalez Costa Blanco.
“As escolas em tempo integral têm um destaque muito grande nas competições, porque essas competições são indicadores de qualidade. Então, você tem aí os nossos estudantes participando de olimpíadas e de competições, trazendo muitos resultados positivos e premiações em nível nacional, isso demonstra um indicador de qualidade de nossas escolas. Portanto, estamos conseguindo mostrar isso para a nossa sociedade e é uma maneira dela conhecer o que a gente tem de bom”, complementa.
De acordo com a dirigente Débora, outra frente de trabalho que a DER de São Carlos atua, são as parcerias com as universidades, e que também traz resultados positivos importantes para os nossos alunos, sempre com o foco de colocar os alunos na universidade. “Nós temos muitas parcerias com as universidades do município. No ano que vem a Diretoria terá apoio financeiro para desenvolver os programas junto com as universidades, sempre ligado com as áreas de conhecimento. O objetivo dessas parcerias é de apoiar os professores e os estudantes, para facilitar a entrada dos alunos na universidade”, explica.
Pandemia: ano difícil
Desde março de 2020, cerca de 48 milhões de estudantes deixaram de frequentar as atividades presenciais nas mais de 180 mil escolas de ensino básico espalhadas pelo Brasil como forma de prevenção à propagação do coronavírus, dados de acordo com o último censo escolar divulgado pelo Inep (2019).
No município, há 27 mil alunos no ensino estadual e cerca de milhares educadores e educadoras tiveram que rapidamente se adaptar não somente a um novo estilo de vida frente à necessidade do afastamento social, mas também a ensinar (e aprender) dentro de um novo modelo de educação mediada por tecnologia. “Nesse ano tínhamos planos diferentes do que estamos desenvolvendo agora. Ninguém imaginava que passaríamos por esse período de pandemia e tivemos que aprender a trabalhar de forma diversificada e tão diferente. Depois do susto inicial, buscamos alternativas junto a Secretaria da Educação, nas Universidades e junto aos professores, então encontramos a alternativa de trabalho digital, que usa muito a tecnologia e a comunicação. Enfim, tivemos um desenvolvimento de 10 anos em poucos meses na questão do uso da tecnologia no apoio da aprendizagem”, ressalta a dirigente Débora.
Segundo ela, a partir de setembro a rede estadual de ensino retomou as aulas presenciais de forma opcional para professores e estudantes, com a anuência dos pais de alunos. Foi o início do trabalho híbrido, que é a forma digital e presencial de aprendizagem.
Neste mês as escolas estão encerrando o 4º bimestre (último) e os professores estão desenvolvendo atividades digitais com os alunos, por meio do Caderno de Atividades Digitais (CAED), explica a dirigente de ensino Débora. “Estamos agora finalizando o ano, fazendo o encerramento do último bimestre (4º bimestre). Os professores estão desenvolvendo as atividades junto com seus estudantes, que são as atividades digitais, que a gente chama de provas do CAED, que são os Cadernos de Atividades Digitais e agora os alunos estão desenvolvendo as atividades impressas. Essas atividades serão estendidas até às férias, será o caderno de verão, que os alunos também terão como fazer as suas atividades nas férias”, avalia.
Além disso, a DER de São Carlos realizou a atribuição de aulas de uma forma inédita e o município foi piloto no Estado, as atribuições aconteceram de forma online, explica Débora. “Nós estamos no processo de atribuição de aulas nesse momento. As atribuições de aulas estão sendo online e que São Carlos foi piloto. O sistema começou a ser desenvolvido desde maio pela nossa Diretoria de Ensino junto com a Secretaria de Educação. Portanto, a atribuição de 2021 está acontecendo em todo Estado de São Paulo de forma online, de forma inovadora e sem aglomeração, e todos os professores puderam fazer a sua manifestação através da Secretaria Digital”.
“Nunca mais nós vamos ver o pátio cheio de pessoas aglomeradas por horas, esperando sua vez para atribuição de aulas. Agora com esse sistema inovador realizamos atribuições de aulas de muitos professores em poucos minutos. Os professores estão manifestando os seus interesses das aulas nas escolas da sua casa e recebendo a confirmação sem sair de casa, isso muito rapidamente”, complementa.
Grêmio Estudantil: uma batalha contra o tédio
Ontem à noite, aconteceu a abertura oficial da Exposição Virtual “Grêmio Estudantil DER São Carlos: Uma batalha contra o Tédio – O Jogo”, com o resultado da Missão 3.
De acordo com Débora, a atividade mais interessante que nós fizemos nesse ano com os estudantes que participam dos grêmios estudantis foi uma competição denominada de Grêmio Estudantil – uma batalha contra o tédio. A Diretoria lançou 7 missões para os grêmios e eles trabalharam com seus colegas nas escolas. Por exemplo, teve a releitura das obras de arte, que foi uma das missões. Aliás, eles colocavam a do quadro original com a foto do estudante que tinha mais afinidade. Foi realizada uma exposição virtual dessa missão e que apareceu no site do Governo do Estado de São Paulo, como referência de atividades dos grêmios estudantis. Então tivemos essa frente de trabalho com os grêmios estudantis para que a gente esse período, para evitar que os jovens entrassem no tédio, porque esse era o grande risco que tínhamos de enfrentar durante as atividades online.
Segundo Débora, além dessa atividade, foram realizadas outras missões, como a missão das embaixadinhas, teve competição musical. Também teve gincanas e jogos virtuais, que foi uma participação esportiva através da tecnologia. Então, os alunos, professores, funcionários e pais de alunos participaram de vários momentos durante esse período da pandemia, para evitar principalmente o tédio.
