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Profissionais criam carrinho adaptado para crianças com baixa mobilidade

O projeto foi desenvolvido em parceria com a UFSCar e com o apoio do Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes

16/12/2020 07h02 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Profissionais criam carrinho adaptado para crianças com baixa mobilidade Foto: Divulgação

Fisioterapeutas do Serviço de Acompanhamento de Intervenções em Bebê de Alto Risco (SAIBE) da Santa Casa adaptaram um carrinho motorizado para bebês e crianças com dificuldades motoras.

“Nós adquirimos um carrinho elétrico convencional e fizemos adaptações na estrutura para que pudesse ser usado para favorecer a mobilidade das nossas crianças. O banco agora é regulável de acordo com o tamanho da criança. E em vez de usar o pedal, o carrinho pode ser ligado apertando um botão grande instalado no volante”, explica a fisioterapeuta do SAIBE, Carolina Corsi.

Para fazer essas adaptações, a equipe do SAIBE contou com apoio de professores dos Departamentos de Engenharia de Produção e Fisioterapia da UFSCar. E o custo, somando o valor do carrinho e as adaptações, foi de R$ 2207,86. Esse valor foi doado pelo Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes. “O nosso papel é tentar colaborar com a nossa comunidade. Soubemos desse projeto e decidimos investir no bem estar dessas crianças”, afirma o presidente do Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes, Leandro D’Agostino.

O Serviço de Acompanhamento de Intervenções em Bebê de Alto Risco (SAIBE) da Santa Casa atende a 220 crianças, de 0 a 2 anos, que apresentam risco para o desenvolvimento como, por exemplo, crianças prematuras, com deficiência neurológica, paralisia cerebral, doença cardíaca ou com deficiência pulmonar. São pacientes encaminhados pela UTI Neonatal ou Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN) da Maternidade da Santa Casa.

Arthur é um desses pacientes. Ele nasceu com síndrome de Down. A mãe e dona de casa, Giovana Rodrigues, elogia o cuidado que o filho recebe no SAIBE. “Depois que o Arthur começou a vir aqui no SAIBE, passou a sentar sozinho, a ficar em pé sozinho e a dar os primeiros passinhos. Ele melhorou muito por causa do atendimento excelente que a gente recebe aqui”.

“O trabalho da equipe de fisioterapia e de outros profissionais de saúde nessa fase da vida da criança faz toda diferença. Porque nesse momento de vida deles, tem todo um processo neurocomportamental e neurofisiológico que só acontece nessa faixa etária. Então, quanto antes é feita a intervenção, melhores são os resultados”, explica a Coordenadora Multiprofissional da Santa Casa, Luciana Luporini.

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