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Dória aumenta restrições de circulação no estado de São Paulo

Governador anunciou fase emergencial do Plano São Paulo

11/03/2021 13h13 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Dória aumenta restrições de circulação no estado de São Paulo Foto: Divulgação / Governo de São Paulo

O Governador João Dória (PSDB) anunciou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a adoção da fase emergencial no Plano São Paulo, que inclui ainda mais restrições à circulação de pessoas no estado. Entre as medidas, estão: o fechamento de igrejas e demais templos religiosos para celebrações coletivas e a interrupção de campeonatos esportivos, inclusive de futebol. O teletrabalho será obrigatório para órgãos públicos e escritórios de setores não-essenciais.

Na educação, o governo recomendou que a prioridade seja para o ensino remoto, mas permitiu que a rede particular opere com 35% da capacidade. Já na rede pública, as unidades ficarão abertas apenas para oferta de merenda.

Restaurantes e outros estabelecimentos comerciais podem fazer dribe-thru entre 5 h e 20 h. Além disso, podem fazer delivery. Será adotado toque de recolher entre 20 h e 5 h. Praias e parques estão proibidos. Qualquer tipo de aglomeração está proibida e o Estado reforçou a necessidade de usar máscaras.

Ela irá durar de 15 de março até 30 de março. A estimativa é restringir a circulação de mais 4 milhões de pessoas no Estado. As demais restrições da fase vermelha seguem válidas.

O Estado ainda recomendou um escalonamento de horários de entrada no trabalho, para reduzir a aglomeração de pessoas no transporte público. Para trabalhadores da indústria, sugeriu-se entre 5 e 7 horas da manhã, já para serviços das 7 às 9 horas da manhã e comércio em geral de 9 até 11 horas da manhã.

São Paulo é o único estado da região Sudeste do país que atinge níveis de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) acima de 80%. Até o final de março, o governo espera disponibilizar 9.200 leitos de UTI, ante os 3.500 que dispõe no momento. Doria defendeu as medidas restritivas ao expor que não há profissionais da saúde suficientes para  tratar da demanda cada vez maior de enfermos internados em estado grave.

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