São Carlos antecipa para hoje vacinação com 64 anos
Município tem 640 pessoas sem tomar 2ª dose da vacina contra Covid-19; Secretaria de Saúde já vacinou 58,4 mil pessoas
São Carlos (SP) registra 640 pessoas que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Entretanto, a cidade já vacinou 58,4 mil, sendo 17,6 mil profissionais de saúde, 38,3 mil idosos acima de 65 anos, 1,7 mil profissionais da educação e 820 profissionais da segurança pública.
O secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo afirmou que a Vigilância Epidemiológica faz a busca ativa personalizada dos faltosos. “Como temos o cadastro de todos que foram imunizados, ligamos para cada um para reforçar a necessidade de tomar a segunda dose. Mas toda campanha tem um número de abstinência, isto é inevitável”, explica.
“Segundo os pacientes, a maioria diz que não foi porque se esqueceu, outros alegam que perderam a carteira de vacinação e outra parte diz que aguarda alguém da família para levar ao posto de vacinação”, disse Palermo ao reforçar que tem uma parte que não foi porque teve a Covid e aguarda o período após a cura para tomar a segunda dose.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, pediu que todos aqueles que tomaram a primeira dose e já esperaram o intervalo mínimo necessário retornem até o local de vacinação mais próximo para completar o esquema preconizado.
A médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica que os dados que temos mostram que a pessoa fica resguardada com duas doses. Se a pessoa toma só uma, não completou o esquema e não está vacinada adequadamente.
Por mais que a primeira dose já dê um pouco de proteção, essa taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos especialistas e pelas instituições que definem as regras do setor, como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Outro ponto perigoso: ao receber a primeira dose (e não retornar para completar o esquema vacinal), o indivíduo corre o risco de ficar com uma falsa sensação de segurança. Esse intervalo, vale reforçar, varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 21 a 28 dias.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato pediu que todos aqueles que tomaram a primeira dose e já esperaram o intervalo mínimo necessário retornem até o local de vacinação mais próximo para completar o esquema preconizado.
Esse intervalo, vale reforçar, varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.
NO PAÍS – De acordo com o Ministério da Saúde, São Paulo é o estado com o pior índice dos faltosos, com mais de 343 mil pessoas atrasadas na imunização da segunda dose. Na sequência, aparecem Bahia (148 mil) e Rio de Janeiro (143 mil).
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que pretende reforçar as campanhas para que todos completem o esquema vacinal. Na contrapartida, desfavorecendo a população, ele adiou para setembro o fim da vacinação do grupo prioritário.
O médico não havia ainda apresentando previsões de vacinação de cerca de 77,2 milhões de pessoas que constam nas prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI). Neste grupo estão pessoas acima de 60 anos, com outras doenças – diabetes ou hipertensão, por exemplo – e grupos de trabalhadores essenciais, como professores e forças de segurança.