27 de Abril de 2024

Dólar

Euro

Cultura

Jornal Primeira Página > Notícias > Cultura > VI Mostra Internacional de Videodança abre programação no Sesc

VI Mostra Internacional de Videodança abre programação no Sesc

13/11/2012 11h27 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
VI Mostra Internacional de Videodança abre programação no Sesc

Em novembro a Urze Companhia de Dança Contemporânea realiza no Sesc São Carlos a VI Mostra Internacional de Videodança que contará com diversas atividades ligadas a arte da videodança. As atividades serão de 29 de novembro a 9 de dezembro de terça a sexta das 13h30 às 21h30 e sábados e domingos das 10h às 18h. A entrada é franca.

Criada em 2007 pela Urze Companhia de Dança, a Mostra Internacional de Videodança de São Carlos nasceu com o intuito de mostrar os vídeos produzidos pelo Grupo de Dança Contemporânea da UFSCar e da URZE Companhia de Dança já tendo recebido vídeos de diretores e realizadores do mundo inteiro.

No dia 29 de novembro a partir das 20h no teatro Sesc a mostra abre sua programação com o espetáculo “Vrum”, um encontro espontâneo entre as correrias solitárias dentro de uma mega cidade. Trata-se de encontro de diferentes linguagens, sonoro, visual e cinético com a presença dos bailarinos Mario Lopes, Marina Massoli, do DJ Gabriel Spinosa e da artista visual Achiles Luciano.

Nos dias 30 de novembro das 19h30 às 21h30 e 1 de dezembro das 10h às 13h e das 14h às 17h, acontece a oficina “Vídeodança: princípios de uma relação corpo câmera” coordenada por Gustavo Fataki. A oficina será destinada ao público interessado em algum conhecimento nas áreas de dança e áudio visual.

No dia 6 de dezembro a partir das 19h30 o coreógrafo e diretor da Urze, Francisco Silva e Gustavo fataki abrem o bate-papo “Videodança: Dança na Tela” falando sobre a linguagem artística voltada para o encontro de artes multimídia e dança a videodança.

E finalizando no dia 8 de dezembro haverá a oficina “Dancine: sobre outra forma de composição em dança” com Carolina Natal das 10h às 13h e das 14h às 18h. A atividade será voltada para o público interessado na imagem em movimento, sem a necessidade de qualquer experiência anterior.

Sobre o público alvo que poderá participar da VI Mostra Internacional de Videodança, o diretor e coreógrafo da Urze Cia. de Dança Contemporânea, Francisco Silva, ressalta que qualquer pessoa pode participar a partir dos 14 anos.

“Definimos a faixa etária para 14 anos, pois acreditamos que essa é uma idade na qual o jovem mostra um entendimento maior. Porém a mostra é voltada para qualquer pessoa interessada em arte, na poética do movimento e na tecnologia do corpo. Enfim aqueles que sejam interessados pela arte de modo geral sejam pela música, arte cênica, arte plástica, dança e até arquitetura devem participar”

 

 

Saiba mais

Videodança: Audiovisual e dançaque une arte e tecnologia.

 

Para quem ainda não conhece a vídeodança é uma linguagem artística resultado do encontro de artes multimídia e da dança, sendo uma nova possibilidade de criar através do corpo e do vídeo, sem anular suas particularidades, em um processo de criação que apresenta o surgimento de uma terceira linguagem, a da vídeodança. É o corpo pensado para o foco da câmera e o foco pensado para o corpo, uma linguagem que transita entre movimentos e efeitos.

Videodança hoje não é apenas um gênero ou categoria de produto audiovisual, é um conceito que abarca uma série de manifestações entre as linguagens, audiovisual e dança relacionando arte e tecnologia.

De acordo com Francisco Silva o processo de criação da videodança varia muito, pois por se tratar de uma forma de arte ainda em desenvolvimento no Brasil ainda não há um grande acervo e material para estudos.

“Cada profissional possui um nível de criação diferenciado. Por exemplo, no meu caso, recentemente realizamos a criação do vídeo ‘Quando for embora, quero ir de salto alto’ onde o que me motivou foi a idéia de sair por cima das situações do cotidiano, dar o meu melhor para tudo. E foi com essa idéia que propus aos bailarinos que passassem esse pensamento do ‘dar a volta por cima’ para o corpo e que isso fosse transmitido de forma o mais verdadeira possível, sem anular a criatividade e o processo de criação de cada um. Depois disso foi escolhido o elenco, os locais de filmagem e uma boa câmera que o fizesse”, finaliza o coreógrafo. 

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x