Companhia de teatro dá vida a objetos inanimados
A Companhia Patética de teatro traz nesta qunta-feira, 15, ao Sesc São Carlos a contação “Histórias do Que é e do Que Pode Ser” voltada ao público infantil. Os textos e as músicas são de Fábio Parpinelli e o elenco conta com Fábio Parpinelli, Lanna Moura e Neto Medeiros.
Será a partir das 11h e a entrada é franca.
A contação “Histórias do Que é e do Que Pode Ser” torna-se interessante, pois o elenco passa a brincar com a possibilidade de dar “vida” a objetos até então inanimados criando histórias, situações e personagens. A contação surgiu no Programa de Formento ao Teatro para São Paulo em 2012.
De acordo com o ator e produtor Fábio Parpinelli, através da brincadeira é possível estimular a criatividade das crianças. “A Cia. Patética dedica-se a trabalhar e pesquisar o teatro de animação e suas mais diversas possibilidades. Através da atividade de observar um objeto e imaginar no que ele pode se transformar. Estimulamos a criatividade para criar personagens e as histórias mais malucas e divertidas, mostrando que qualquer coisa pode ter vida a partir da nossa imaginação”
Sendo assim a mensagem que a contação deixa aos pequenos é exatamente esta idéia de que qualquer objeto, por mais simples ou cotidiano que pareça pode ser transformado em brincadeira, em história. “A nossa criatividade e imaginação são a porta de entrada para o mundo das histórias, onde tudo pode acontecer”, ressalta Fábio.
A Cia. Patética é uma companhia de teatro de animação ou teatro de bonecos que possui um repertório variado de espetáculos, contações de histórias e intervenções teatrais. “Em nossos trabalhos buscamos através do boneco outra maneira de enxergar o mundo, uma visão mais poética, mais divertida e por que não? crítica também. Nossos trabalhos estimulam constantemente os espectadores a entrarem por um momento num universo de ‘faz de conta’, pois o boneco tem este poder de encantamento imediato.
Para Fábio apresentar espetáculos direcionados ao público infantil é algo surpreendente. “Trata-se de um público que está sempre pronto a embarcar na linguagem e na história proposta e, por isso mesmo, não tem receio de ser franco e sincero quanto ao gostar ou não”.
“Por trabalharmos diretamente com o estímulo à imaginação, as crianças imediatamente se permitem e se divertem ao longo das apresentações, pois se mostram sempre muito ligadas, participantes e ativas na comunicação direta que fazemos durante toda a contação”, afirma o ator e produtor.
