Canoagem fatura mais duas medalhas
A vaga para Londres havia escapado das mãos de Nivalter por muito pouco durante o Campeonato Mundial, disputado na Hungria, em agosto deste ano. O canoísta ficou em oitavo lugar na competição, que dava aos sete primeiros colocados uma vaga na próxima edição dos Jogos Olímpicos. Nos Jogos Pan-americanos, última competição classificatória, o brasileiro bateu na trave novamente ao completar sua prova em 40s619, atrás do canadense Richard Dalton, que marcou 40s333 e ficou com a vaga. O bronze ficou com o cubano Roleysi Baez, com 41s403.
Inconsolável, Nivalter lamentou o resultado. “Meu objetivo aqui era a classificação, uma medalha era consequência. Me senti bem o tempo todo e dei o meu melhor na prova, mas infelizmente não foi suficiente”, disse o canoísta, chorando muito. “Não sei dizer o que faltou, foi por muito pouco. Estou muito triste, mesmo sabendo que dei 100%. Aqui, só a vitória importava”.
No K2 200m, o tempo de 32s902 e a terceira colocação foram surpresas para os próprios Gilvan e Givago, que treinaram apenas dois meses juntos antes da competição. Na primeira prova internacional lado a lado, mostraram superação e chegaram pouco atrás dos argentinos Miguel Correa e Ruben Voizard Resola, medalha de prata com 32s494. O ouro ficou com os canadenses Ryan Paul Cochrane e Hugues Fournel, que marcaram 32s375.
“Esse é o dia mais feliz da minha vida. Conquistar uma medalha dessa importância ao lado do meu irmão é uma sensação maravilhosa e tem um gosto de superação muito forte. Apesar do pouco tempo treinando juntos, nós nos superamos. Temos muita afinidade e confiança por sermos irmãos, uma coisa que normalmente leva muito tempo para construir. Nós nascemos com isso, e acaba fazendo a diferença na água”, disse Gilvan, de 22 anos. (cob.org.br)