Analista de suporte perde R$ 29,9 mil ao negociar compra de automóvel
Após cair no golpe, vítima procurou pela CPJ, onde foi registrado Boletim de Ocorrência sobre o fato
Reportagem: Jean Guilherme
Um analista de suporte de 27 anos, morador do Jardim Hikari, perdeu a quantia de R$ 29,9 mil, ao negociar a compra de um automóvel Volkswagen Up, através da plataforma Marketplace do Facebook.
O fato ocorreu na manhã da terça-feira (12). Segundo o apurado, a vítima manteve contato com o suposto ‘vendedor’, que na ocasião afirmou que o carro seria acidentado no trânsito, cujo envolvimento havia ocorrido com veículo da Empresa Fedex Express Brasil, e na ocasião o ressarcimento do valor seria outro veículo da mesma marca e modelo no valor de R$ 40 mil, porém o golpista e suposto ‘vendedor’, afirmou que preferia ter o valor em dinheiro, e na ocasião estaria comercializando o novo veículo por R$ 29,9 mil, dando opção à vítima de escolher qual veículo VW Up ele preferia, dando as opções de lojas revendedoras, sendo então escolhida uma na cidade de Americana (SP).
Durante o contato com o comprador, o golpista afirmou que o referido veículo já teria sido quitado pela empresa Fedex, apresentando então um comprovante da transação, e que a quantia de R$ 29,9 mil deveria ser transferida diretamente para as contas bancárias que ele iria informar, onde na primeira transação foi realizado pela vítima um Pix, no valor de R$ 19,5 mil, para uma conta bancária do Banco Pagseguro Internet IP S.A. No início da tarde, a vítima realizou uma nova transação Pix para a conta bancária de um homem, no valor de R$ 5 mil, sendo a conta do Banco Pan. O restante da quantia negociada foi transferida pela mãe da vítima, via TED, no valor de R$ 5,4 mil, para a mesma conta do Banco Pan.
De acordo com o analista de suporte, ele somente notou que havia caído em um golpe, quando em contato com o dono da revenda de veículos, este informou que não havia recebido o valor da venda do automóvel, e que o comprovante encaminhado em nome da Empresa Fedex, seria um documento falso.
Por meios próprios, a vítima se dirigiu até a CPJ (Central de Polícia Judiciária) de São Carlos (SP), onde o caso foi registrado em Boletim de Ocorrência como Estelionato.