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Ex-jogador e técnico uruguaio Cubilla morre aos 72 anos

04/03/2013 18h21 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Ex-jogador e técnico uruguaio Cubilla morre aos 72 anos

O ex-atacante do Uruguai Luis Cubilla, que jogou três Copas do Mundo por seu país e que conquistou a Copa Libertadores duas vezes como treinador do Olimpia, do Paraguai, morreu aos 72 anos.

 

A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) confirmou em seu site que Cubilla, um dos jogadores mais bem-sucedidos e influentes do país, morreu de câncer de estômago na capital paraguaia, Assunção, onde ele morava.

Como jogador, Cubilla participou das Copas do Mundo de 1962, 1970 e 1974, tendo chegado à semifinal na segunda ocasião, em que foi derrotado por 3 x 1 pelo Brasil.

Ele participou de um lance memorável do Uruguai na vitória na prorrogação sobre a União Soviética nas quartas de final da Copa do Mundo de 1970. Cubilla recuperou uma bola que os soviéticos pensavam que estava saindo do campo e criou a jogada para Victor Espárrago marcar o único gol da partida.

Cubilla jogou nos dois times mais importantes do Uruguai, Peñarol e Nacional, ganhando quatro títulos de campeão nacional com cada, e mais um no final de sua carreira pelo Defensor Sporting.

Ele também jogou pelo Barcelona, da Espanha, por duas temporadas, conquistando uma vez a Copa do Rei, e também defendeu o argentino River Plate.

Como treinador, ele trabalhou no Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Guatemala, bem como em sua terra natal.

Teve cinco passagens pelo Olimpia, ganhando a Copa Libertadores na primeira tentativa, em 1979 –a primeira vez que um clube fora da Argentina, Brasil ou Uruguai venceu a competição.

Cubilla levou os paraguaios ao título novamente em 1990, durante sua terceira passagem pelo clube. Nenhum outro clube do Paraguai jamais venceu a competição.

Ao todo, ele treinou o Olimpia por 15 anos, conquistando oito títulos de campeão paraguaio.

Sua grande decepção como treinador foi com a seleção do Uruguai, que ele liderou em duas edições da Copa América, em 1991 e 1993.

Os resultados ruins o levaram a deixar o time antes das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994.

 

 

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