Caso Maiara será investigado pela Polícia de São Carlos
O juiz da 2º Vara Criminal da cidade de Leme, Fábio Evangelista de Moura, determinou que o inquérito policial que está apurando a morte da doméstica Maiara Cristina de Oliveira, 25, ocorrida naquela cidade, seja remetido para a Polícia Civil e Justiça de São Carlos.
O promotor público Daniel Cotoni, de Leme explicou que a decisão de transferir o processo para São Carlos com base no artigo 70 do Código de Processo Penal Brasileiro, onde cita que a competência da investigação de um crime será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução, porém ele entende que no caso de Maiara, testemunhas, vítima, e o suposto mandante e demais peças do processo residem em São Carlos e por isso as investigações sejam realizadas pela Polícia Civil da cidade.
O processo com o que já foi apurado pela Polícia Civil de Leme deverá chegar em São Carlos na próxima semana. Em São Carlos as investigações desse caso deverão ocorrer pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), hoje comandada pelo delegado Gilberto de Aquino.
Além de identificar o autor do crime e o possível mandante, um outro mistério intriga a Polícia. Maiara estava grávida de 7 meses, mas quando foi enterrada em Leme como indigente, ela não estava mais com o bebê em seu útero.
Durante a exumação feita após familiares identificarem o corpo de Maiara, os profissionais constataram que não havia nenhum bebê na jovem. Segundo informações o IML de Limeira que foi para onde o corpo de Maiara foi levado após ser encontrado em Leme, também não constatou que ela estava grávida no exame realizado. A família apresentou documentos que atestam que a jovem estava grávida.