Gangues atacam prisão no Haiti e libertam cerca de 4 mil detentos
A embaixada apelou à "prudência" e a evitar "deslocamentos"
Reportagem: Estadão Conteúdo
Um grupo de presos escapou da prisão nacional de Porto Príncipe, depois de um ataque de gangues armadas e em meio a uma onda de distúrbios que abala o país há vários dias, informaram a embaixada francesa e a mídia local.
“Na noite de sábado, um grupo de criminosos invadiu a penitenciária nacional de Porto Príncipe e permitiu a fuga de um número desconhecido de detidos”, escreveu a embaixada francesa na capital haitiana em um comunicado transmitido à AFP.
A embaixada apelou à “prudência” e a evitar “deslocamentos”.
Por sua vez, o Sindicato da Polícia Nacional do Haiti pediu aos policiais e militares que possuam carros, armas e munições que se dirijam à prisão para reforçar a segurança, segundo mensagem em crioulo publicada na rede social X.
Entre os prisioneiros que fugiram estão “membros importantes de gangues muito poderosas”, informou o jornal Gazette d’Haïti.
Criminosos comuns, líderes de gangues e também os acusados do assassinato do presidente Jovenel Moïse em 2021 foram detidos naquela prisão, localizada a poucos quarteirões do Palácio Nacional, informou o jornal Le Nouvelliste.
Desde quinta-feira, os agressores espionavam a prisão, a principal do país, com drones, acrescentou a mídia.