Instituto de Química apresenta resultados de campanhas
Na última terça-feira, 19, O Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), realizou a campanha de solidariedade, para cadastro de Medula Óssea.
O evento conseguiu 109 novos doadores cadastrados através do Hemonúcleo de Jaú (SP). Essa é a primeira vez que o Instituto organiza a campanha, porém em outras oportunidades colaborou com campanhas realizadas por outros departamentos da universidade.
Outra campanha recente, a de doação de sangue, foi realizada no dia 12 de março e já é organizada tradicionalmente há 11 anos nas dependências do IQSC. Nessa edição foram arrecadadas 53 bolsas triplas de sangue de vários tipos. Os dois eventos fizeram parte da programação da Semana de Recepção de Calouros.
Mesmo as doações sendo encaminhadas ao Hemonúcleo de Jaú, as bolsas ficarão disponível para transferência em casos de urgência e emergência na falta de estoque de outros hospitais da região, inclusive São Carlos.
Para o presidente da Comissão Organizadora da Semana de Recepção dos Calouros IQSC, professor-doutor Hidetake Imasato, as campanhas realizadas têm o intuito de integrar os novos alunos junto à comunidade para colaboração em ações solidárias. “Esta ação vem acrescentar não só no início da formação acadêmica dos alunos, mas também em sua formação social como cidadão. E que as experiências vivenciadas aqui sejam levadas ao longo da vida”, destaca Imasato.
Durante o ano, a USP realiza diversas campanhas em colaboração dos departamentos do campus e do Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (Caaso).
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Agora há 2 milhões e 900 mil doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores).
Doação ajuda diversos bancos de sangue
A doação ajuda diversos bancos de sangue que necessitam diariamente manter os estoques em um nível de segurança para não faltar. A coleta é feita com material totalmente estéril e descartável, e não há risco de transmissão de doenças para o doador.
Durante esta retirada, que dura cerca de dez minutos, o sangue é misturado a um anticoagulante já presente na bolsa de coleta e amostras são retiradas para exames de laboratório. Todo esse sistema de coleta forma um circuito fechado, no qual o sangue não entra em contato com o meio exterior, o que diminui sensivelmente as chances de contaminação.
O sangue que é coletado do doador pode ser processado em vários componentes, através de um processo chamado fracionamento. Utilizando a centrifugação e outras técnicas apropriadas, consegue-se separar plasma, plaquetas, hemácias e crioprecipitado.