Estudante volta atrás e afirma que não foi violentado na USP
O 3º Distrito Policial de São Carlos está concluindo o inquérito policial que investiga um suposto caso de violência nos alojamentos da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o delegado Aldo Donizetti Del Santo, os estudantes envolvidos no caso onde teria ocorrido sexo oral e possível violência sexual e a suposta vítima A.J.C.R.L., 22 anos, foram ouvidos em depoimento. Os apontados como autores argumentaram que apenas baixaram o short do rapaz e que não cometeram abusos.
Surpreendentemente, A. confirmou que não foi violentado. Agora, segundo Del Santo, o estudante que acusou os colegas universitários, pode responder pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
O fato
A Polícia Civil inicia investigações para apurar denúncia feita por um estudante universitário de 22 anos. Ele acusou um grupo de oito universitários de violência sexual. Segundo o estudante, ele foi obrigado a fazer sexo oral.
O fato ocorreu segunda-feira, 4, à noite em um alojamento no campus I da USP. A ocorrência, porém, foi registrada na noite de quarta-feira, 13.
A vítima, A.J.C.R.L., 22 anos, contou que participou de uma assembleia de interesses acadêmicos e voltava para o alojamento. Ao passar pela entrada do alojamento foi atacado por um grupo de oito estudantes que estavam em uma festa.
O estudante disse que foi puxado pelos braços para dentro da cozinha do alojamento e foi obrigado a ficar pelado.
Um dos alunos identificado pelo apelido obrigava o estudante a fazer sexo oral.
Ele alega não saber o nome e apelidos de todos os estudantes, porém possui condições de reconhecê-los pessoalmente ou via fotografia. O estudante informou também que procurou o coordenador dos alojamentos e foi encaminhado ao Serviço Social da USP. Ele acredita que a reitoria não tomou conhecimento do fato. A ocorrência foi registrada no plantão policial.