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Ex-vereador acusa Volkswagen de demiti-lo por perseguição política

Ronaldo Lopes afirma que foi demitido sem justa-causa; Sindicato trabalha pela reintegração

16/10/2024 11h12 - Atualizado há 3 horas Publicado por: Redação
Ex-vereador acusa Volkswagen de demiti-lo por perseguição política Foto: Divulgação

O ex-vereador e ex-dirigente sindical Ronaldo Lopes foi demitido pela Volkswagen após o término da campanha eleitoral, na qual foi candidato a vereador, mas acabou não se elegendo. Ele acusa a empresa de perseguição política, pois disse que sua demissão não aconteceu por justa causa, ferindo o acordo para garantia do emprego que a empresa tem com os trabalhadores, válido até 2028.

“A fábrica me concedeu férias, sem eu ter o período aquisitivo, para eu fazer campanha. E a minha indignação, uma delas, é como que a fábrica me permitiu que eu saísse de férias para fazer campanha, mas não orientou antecipadamente que não poderia, não tinha essa clareza.  A minha demissão é exclusivamente por uma perseguição política e medo de eu voltar para a representação dos trabalhadores na Volkswagen”, destacou Ronaldo.

Em contato com a reportagem, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, Vanderlei Strano, disse que uma reunião entre representantes do Sindicato, da Comissão de Fábrica da Volkswagen acontece na manhã desta quarta-feira (16) para tomar conhecimento do caso. Logo após a reunião, o Sindicato analisará as possíveis medidas a serem tomadas, visando reverter a demissão de Ronaldo.

“Nós não aceitamos uma decisão unilateral desse tipo pela empresa. Estamos nos organizando aqui para tirar diretrizes, visando tomar ações para tentar preservar o emprego desse companheiro”, destacou Vanderlei.

Além disso, na manhã desta quarta-feira (16), houve um protesto de uma hora, atrasando a entrada do turno. Já no período da tarde, está previsto que os trabalhadores não realizem hora extra e utilizem o banco de horas. Por fim, Vanderlei não descartou a possibilidade de um aviso de greve, em assembleia a ser realizada no domingo (20).

Procurada pela reportagem, a Volkswagen disse que não comenta casos específicos relacionados a questões internas e reforça que todas as decisões são tomadas em conformidade com as legislações vigentes e as políticas internas da companhia.

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