Reitor diz que Prefeitura não se manifesta sobre greve
De acordo com o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, até o momento, a Prefeitura Municipal de São Carlos não apresentou nenhuma resposta oficial e formal como solução de viabilizar as aulas práticas dos alunos em greve do curso de medicina.
Desde o dia 15 de março, parte dos estudantes paralisou as aulas em protesto contra a falta de estrutura para aulas práticas, oferecidas pela UFSCar e pelo sistema de saúde pública do município.
“O grande prejuízo da paralisação é com a formação acadêmica dos alunos que estão com suas aulas práticas comprometidas por falta de estrutura e não podem dar continuidade ao curso não se houver melhorias”, comenta.
Segundo Araújo, a universidade não obteve nenhuma resposta sobre a posição da prefeitura, mesmo já tendo encaminhado ao prefeito Paulo Altomani (PSDB) uma solicitação de formalização da resposta, protocolada no dia 18 de março.
Sem nenhum contato com a Prefeitura, o reitor comenta que obteve a informação primeiramente pela imprensa de que havia uma proposta já apresentada a UFSCar aguardando apenas sua assinatura. Porém o próprio reitor desconhece este documento de propostas.
Em seguida, Targino comentou que outra informação passada por meio da imprensa, era de que o documento do convênio teria sido encaminhado à Procuradoria Pública. Ele aind, comentou que em uma conversa com o vice-reitor, Adilson de Oliveira, o secretário municipal de Saúde manteve a posição sobre a realização das 12 consultas diárias de atendimento ao público, posição sobre a qual a universidade é contra. Em um segundo encontro, houve um acordo verbal de que poderia diminuir o número de consultas, porém até o momento nada mudou.
“Se o tempo já é curto para atender as 12 consultas, imagina para auxiliar um estudante. Isso traz um prejuízo grande para formação dos alunos e para o atendimento à sociedade”.
Além disso, o reitor destaca que o espaço físico e números de Unidades de Saúde da Família, apenas 14 quando seriam necessárias 30, não são adequados para o ensino, pois quando foram criadas, não foram pensadas para atender também a universidade. Porém, mesmo com todas as restrições, havia um acordo, com o governo anterior para que pudesse viabilizar a estrutura para o estágio dos alunos.
Segundo Targino, em dezembro de 2012 ocorreu uma reunião com a nova gestão e o acordo verbal foi estabelecido para se acertar a situação: até os docentes ficaram na expectativa das melhoras na estrutura. “Já se passaram três meses e até o momento nada foi feito e nenhuma posição foi dada; na minha opinião, nada justifica isso”, diz Araújo.
O reitor admite que problemas no curso de medicina da UFSCar sempre houve, pois “quando o curso foi pensado, não havia as condições ideais, se fosse esperar por isso, até hoje o curso não existiria”. “Isso é processo que dá início e vai se correndo atrás para tentar resolver as situações. O curso de medicina veio com a perspectiva de formar alunos com vivência no SUS, sendo um convênio entre universidade e prefeitura, de troca de serviços”, ressalta Targino.
Cara reitor, e porque a gestão passada, os seus amigos no poder não resolveram esta situação? há quanto tempo esta este impasse? o que querem? fizeram a cag……agora querem que o outro limpe? tenha dó né reitor…vocês acostumaram a fazer politicagem com a saúde.
O petista Targino, não resolveu este problema na gestão do petista Barba, inclusive nas reportagens televisivas à época o problema parecia ser entre a Santa Casa e a UFSCar, a prefeitura petista nem era citada e nem aparecia para dar explicações, nem falavam em sistema municipal de saúde. Quem vinha a público era o atual secretário de saúde tucano que na época era diretor da Santa Casa e o grande Morillas, provedor da Santa Casa, fizeram até reunião com os alunos. Lembro-me de uma manifestação dos estudantes na Câmara Municipal onde o Sr. Lineu petista não deixou a aluna usar a tribuna livre de tantos apartes que fez. Pergunto agora na minha santa ignorância: o que a prefeitura tucana tem a ver com isso? Por que os alunos faziam estágios em outras cidades no ano passado? Meu caro Targino, o senhor está queimando o seu filme e o da UFSCar com este imbróglio todo!! Vamos sair da cadeira, vamos ativar o Ministro Padilha, o deputado Newton que tanto quer trabalhar por S.Carlos e está sem oportunidades, vamos recuperar este curso que está uma vergonha, vamos solucionar o outro impasse com o H. Escola. Vamos trabalhar minha gente!!!