Homem com simulacro de arma é morto no Centro
Quarteirão foi isolado; homem não quis se render à polícia
A Polícia Militar matou um homem, ainda não-identificado, que estava com simulacro de arma no Centro de São Carlos.
O Tenente Carvalho, do 38º Batalhão, narrou os acontecimentos da ocorrência. De imediato, os policiais realizaram o cerco e o isolamento da área, garantindo a segurança da população que acompanhava apreensiva a ocorrência. Iniciaram-se tentativas de verbalização com o indivíduo, solicitando insistentemente que ele soltasse as armas e cooperasse, mas não obtiveram sucesso. Informações preliminares sugerem que o homem enfrentava um possível transtorno familiar relacionado a sua esposa e filho, o que poderia ter desencadeado o comportamento agressivo.
Em determinado momento, o homem avançou contra a equipe policial com a faca. Como previsto nos protocolos operacionais da Polícia Militar (POP), os agentes recorreram inicialmente a meios não letais. O uso da arma de incapacitação neuromuscular (taser) foi tentado, mas sem eficácia. Posteriormente, balas de borracha foram disparadas, porém, devido ao evidente estado de agitação e desequilíbrio emocional do indivíduo, essas medidas também não surtiram o efeito esperado.
Ao perceber que o homem ameaçava diretamente os transeuntes na avenida São Carlos, os policiais, seguindo o escalonamento do uso da força, fizeram uso da arma de fogo para cessar a agressão e proteger os cidadãos. O protocolo foi seguido rigorosamente, priorizando alternativas não letais antes de recorrer ao último recurso.
Durante a abordagem, o homem também afirmou que havia bolsas com supostos artefatos explosivos na rua Jesuíno de Arruda, próximo ao banco. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foi acionado para verificar e neutralizar possíveis ameaças.
Após ser alvejado, o indivíduo foi prontamente atendido pelas equipes de resgate e SAMU, que haviam sido acionadas para prestar socorro imediato. O caso agora segue sob investigação para apurar os detalhes do incidente, incluindo a veracidade da alegação sobre explosivos e as motivações que levaram ao comportamento do homem.