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Orquestra Jovem do Estado anuncia a Temporada 2025

Com o tema “Paisagens Sonoras”, programação convida o público a uma viagem musical que atravessa fronteiras

20/12/2024 06h49 - Atualizado há 11 horas Publicado por: Redação
Orquestra Jovem do Estado anuncia a Temporada 2025 Foto: Governo de SP

Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela Santa Marcelina Cultura, anunciou a programação da temporada 2025 na Sala São Paulo. Serão oito concertos entre os meses de fevereiro e dezembro, sob o tema Paisagens Sonoras.

Com a inspiração no conceito de soundscape, do compositor canadense Murray Shafer (1933-2021), a temporada da Orquestra Jovem do Estado convida o público para uma caminhada à procura de sinais sonoros no meio de ruídos, um percurso pelos territórios dos sons em busca de uma escuta de músicas desconhecidas ou familiares e até mesmo perdidas e surpreendentemente reencontradas na memória.

Ao longo do ano, o grupo irá executar um repertório que abrange desde a nostalgia de Alla Pavlova, em sua Old New York Nostalgia Suite, até a energia pulsante de Las Noches de los Mayas, de Silvestre Revueltas. Essas obras, ao lado de composições icônicas de Tchaikovsky, Ravel e Villa-Lobos, entre outros compositores e compositoras, formam paisagens em que o público pode se perder e se encontrar, experimentando uma imersão em culturas distintas e em interpretações únicas. “Cada concerto se torna uma viagem, um convite para cruzar diferentes cenários sonoros, nos quais ressoam tradições, ritmos e histórias”, destaca o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, Paulo Zuben.

Temporada 2025

O concerto de abertura da temporada será no dia 23 de fevereiro. Sob regência de Cláudio Cruz e participação das timpanistas Fernanda Kremer e Elizabeth Del Grande, o programa abre com Old New York Nostalgia Suite, da compositora ucraniana Alla Pavlova (1952 -). Na sequência, a apresentação traz Concerto Fantasy para duas timpanistas e orquestra, de Philip Glass (1937 -), e a Sinfonia nº 3, do russo Sergei Rachmaninoff (1873 – 1943).

Em março, no dia 23, a Orquestra Jovem do Estado interpreta Abertura em Dó Maior, da pianista e compositora alemã Fanny Mendelsson (1805 – 1847), e a peça Manfred, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840 – 1893). Já no dia 20 de abril o concerto terá regência de Mariana Menezes e presença da pianista Karin Fernandes, em programa que contempla obras de Gabriela Lena Frank (1972 -), Leonard Bernstein (1918-1990) e César Franck (1822 – 1890).

No meio do ano, a apresentação de 01 de junho traz ao público Concerto para violino nº 5, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791), Las noches de los mayas, de Silvestre Revueltas (1899 – 1940) e uma peça de estreia mundial da artista franco-brasileira Elodie Bouny (1982 -). O concerto terá regência de Cláudio Cruz e participação da violinista Elisa Fukuda.

Ano da França no Brasil

Em 2025, a Orquestra Jovem do Estado celebra também o Ano da França no Brasil, com um programa especial que homenageia a riqueza da música francesa, construindo uma ponte cultural entre os dois países. Nesse sentido, o repertório escolhido para o concerto de 16 de agosto, que conta com a pianista Ingrid Uemura, apresenta obras icônicas, como o piano virtuoso de Ravel e a profunda sensibilidade de Lili Boulanger, ao lado da expressividade brasileira de Villa-Lobos.

“Essa fusão de sonoridades destaca a importância da cooperação artística internacional, promovendo um encontro que vai além das nacionalidades e ressoa como um diálogo harmonioso entre as tradições musicais francesa e brasileira”, salienta Paulo Zuben.

Os contrastes entre as obras de diferentes épocas e origens trazem uma dimensão especial para a temporada do grupo. Na sequência do ano, por exemplo, a Orquestra Jovem do Estado apresenta, com regência de Ira Levin, no dia 21 de setembro, concerto com composições de Paul Dukas (1865 – 1935), Cesar Frank (1822 – 1890) e Otorrino Respighi (1879 – 1936).

Para o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, nessa diversidade encontram-se reflexos do passado e do presente, como na fusão entre o clássico e o contemporâneo na Sinfonia nº 2, de Bernstein, ou na rica orquestração de peças consagradas de compositores como César Franck e Paul Dukas. “Essas escolhas artísticas revelam a paisagem plural da música sinfônica, na qual elementos de modernidade e tradição convivem harmoniosamente, proporcionando ao ouvinte uma experiência estética completa e vibrante.”

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