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Diocese de São Carlos proíbe animais

Documento é assinado pelo Bispo Diocesano Dom Luiz Carlos Dias e pelo Chanceler Padre Marcos Eduardo Costa

16/01/2025 17h50 - Atualizado há 16 horas Publicado por: Redação
Diocese de São Carlos proíbe animais

A Diocese de São Carlos emitiu um decreto oficial proibindo a entrada de animais de estimação em espaços litúrgicos, especialmente durante celebrações religiosas. O documento, assinado pelo Bispo Diocesano Dom Luiz Carlos Dias e pelo Chanceler Padre Marcos Eduardo Costa, foi publicado para regulamentar a questão e evitar transtornos que têm sido registrados nas igrejas.

De acordo com o decreto, as igrejas são propriedades privadas pertencentes à comunidade de fé e, enquanto locais de culto, seguem normas litúrgicas que não preveem a participação de animais nos ritos sacramentais. A decisão foi motivada por reclamações sobre incômodos causados por pets tanto aos fiéis quanto aos responsáveis pelos espaços sagrados.

Apesar da proibição, o decreto ressalva que, em ocasiões específicas, como celebrações ligadas ao dia de São Francisco de Assis, poderá haver a bênção de animais, desde que previamente divulgada à comunidade e sem que os pets ingressem nos espaços litúrgicos.

JUSTIFICATIVAS E DIRETRIZES ADICIONAIS

O documento destaca a visão da Igreja sobre a criação de Deus, promovendo respeito e cuidado com os animais, mas mantendo a distinção natural entre seres humanos e outras criaturas. Pontua ainda que:

– Os sacramentos são destinados exclusivamente aos seres humanos, envolvendo razão e consciência.

– A presença de animais pode causar estresse em aglomerações e comprometer a concentração durante as celebrações.

– Diversos locais públicos proíbem a entrada de pets por questões de higiene e segurança, o que reforça a medida adotada pela Igreja.

O decreto conclui que a restrição não fere os direitos dos tutores, mas visa garantir o respeito e a adequada utilização dos espaços litúrgicos. O texto ainda incentiva a criação de locais apropriados para os pets enquanto os fiéis participam das atividades religiosas.

A Cúria orienta os párocos e as comunidades da Diocese a observarem rigorosamente a nova norma e a promoverem conscientização entre os fiéis.

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