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A2: Tenho comigo algumas Paixões!

Talvez o Amor A2, seja como um pacote turístico, que me leva a pensar...

02/02/2025 08h04 - Atualizado há 7 segundos Publicado por: Redação
A2: Tenho comigo algumas Paixões!

Alexandre Tenorio

Quando abrimos espaço no amor, para alguém entrar em nossas vidas, temos que entender com naturalidade, que essa pessoa que se aproxima, traz junto com ela, tudo aquilo que ela já Ama, seja sua família, suas crenças, sua cultura, seja um prazer em cozinhar, em pintar, em tomar uma gelada no boteco com os “parças”, em bordar toalhas com as “migas”, em pescar, em patinar, em pedalar, em praticar esportes, em cantar, em dançar, cuidar de plantas, de animais, de viajar solo ou acompanhada, enfim…

Deve-se a ela, um acolhimento fraterno e feliz por nós, pois foi tudo isso que a fez ser a pessoa especial que ela é, e isso tudo que a trouxe até nós… (não esqueça dessa parte).

Numa relação às vistas por olhos maduros, mesmo que permitido o tesão dos contornos dos pequenos descontroles de uma paixão, diga-se de passagem “essencialmente bem vinda”, chega a ser desumano falar a palavra “Amor”, ou o clássico; “Eu te amo”, e ao mesmo tempo tentar extrair do outro as suas outras paixões, por mero egoísmo nosso de querermos sua total companhia. Estar juntos mais tempo, abrindo mão daquilo que também amamos, pode acontecer, mas deve ser construído na relação “naturalmente “, e “se”, fizer bem para ambos os lados, nunca pra um só.

Convenhamos, a ideia da metade da laranja encontrar a outra metade, nossa meia laranja, já foi dissipada, junto com a falsa perspectiva da “Tampa da minha panela”. Nas minhas “mineirices”, herdadas de minha Mãe, eu diria que, evoluímos um “tiquinho”. “Pelo Amor dos meus filhinhos”, diria o saudoso radialista de futebol, Silvio Luiz. Acontece que já temos um pouco mais claro a importância de estarmos ao máximo inteiros, para nos “dar” num melhor estágio e receber melhor uma outra pessoa. Lembrando, não se trata de idade, mas de maturidade.

É preciso estar(bem) consigo, para estar bem com outro alguém! E a gente só consegue isso em “status” de liberdade, numa classificação de responsabilidade madura por si, sentindo o sabor e a textura de um “ir e vir” libertário; do explorar, do errar e acertar, conhecendo nossas fraquezas e nossas habilidades, e obviamente isso nos faz entender melhor o mundo do outro, por consequência, espera-se uma maior compreensão do diferente. É preciso se auto relacionar, se questionar, se beijar, se odiar, se permitir, se indesejar desejando. É preciso se enfrentar, é preciso se Amar – para melhor Amar a outro!

Talvez o Amor A2, seja como um pacote turístico, que me leva a pensar…

O voo foi ótimo, o hotel maravilhoso, os jantares foram bons também, e, embora por vezes chovia, não nos permitindo a praia, a companhia por si só, manteve minha felicidade aquecida, porque numa viagem “A 2”, nunca é “onde fomos”, mas sim, “com quem fomos”.

 

Alexandre Tenorio

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