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CEPOF – IFSC-USP COMEMORA 30 ANOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E SE PREPARA PARA LANÇAR NOVIDADES

Ao longo destas quase 3 décadas, foram introduzidas as aulas na televisão

01/02/2025 23h30 - Atualizado há 46 segundos Publicado por: Redação
CEPOF – IFSC-USP COMEMORA 30 ANOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E SE PREPARA PARA LANÇAR NOVIDADES

Entrevistado: Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato

 

Exposições públicas realizadas ao longo de quase 3 décadas. Mais de 70 mil pessoas de todas as idades

Divulgar ciência é uma atividade que o CEPOF ­ – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica – Grupo de Óptica – IFSC-USP, coordenado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, vem realizando a quase 30 anos. Não se trata de apenas divulgar as pesquisas cientificas dos laboratórios da USP, é uma complementação ao ensino de ciências que as crianças e público em geral recebe no ambiente formal de educação. Ao longo destas quase 3 décadas, foram introduzidas as aulas na televisão, fato que mudou a forma de chegarmos aos cidadãos. “Em diversas ocasiões, fui surpreendido com pessoas de nossa sociedade local me dizendo que assistia as aulas de física na TV. Uma ocasião no supermercado, uma senhora se aproximou e disse que assista as aulas, não entendia muito, mas uma coisa ela sabia das aulas, que empurrar um guarda-roupa tinha o local certo para ser mais fácil. Achei fantástico e disse para ela,  a senhora entendeu tudo” diz o coordenador do CEPOF – USP, Vanderlei Bagnato,  que destaca-se por ser um dos grandes incentivadores das atividades de divulgação.  As aulas na TV são apenas uma das atividades. As aulas do CEPOF contribuíram para o nascimento do primeiro MOOC (Massive Open Online Course) no Brasil, fato que deu origem a empresa VEDUCA, hoje com diversos cursos espalhados por todo o Brasil. E afirma Bagnato: “Acho que as aulas de física que temos criado a mais de 3 décadas, são de grande importância, pois apoia alunos de todo Brasil e de vários outros países que falam a língua portuguesa”. As exibições públicas de ciências, tiveram sua origem no Shopping Iguatemi, e também no Passeio São Carlos, e desde o início foram um sucesso. Crianças pedindo aos seus pais para irem ao Shopping não apenas para ver lojas, mas sim para ver as fantásticas demonstrações cientificas. Isto parecia um grande sucesso. “Em uma das exibições públicas, explicamos como fazia o algodão doce. Me lembro que tinha fila de pessoas para ver como era e ainda ganhava um algodão. Aquilo mudou a forma das crianças enxergarem o algodão doce e junto explicávamos um montão de ciências” diz Bagnato.  Ao longo dos anos, um ônibus junto com a Ong Mãe Natureza de Barra Bonita, foi preparado e visitou por mais de uma década escolas de todo o Estado de São Paulo. Foi visitado por mais de 500 mil pessoas ao longo de sua existência.    A equipe de difusão científica, que vem trabalhando na elaboração de aulas, gravações, exposições, entrevistas, programas diversos de TV e rádio, tem sido a mesma desde o início, ou seja, composta por Brás Muniz, Anderson Muniz, Marcel Firmino, Kleber Jorge Savio Chicrala( este jornalista e radialista), foram personagens constantes ao longo de todos estes anos. Muitos outros passaram por este programa. O Prof. Frederico Dias Nunez, foi um grande apoio, depois a Dra. Wilma Barrionuevo que ajudou diversos programas e ações, inclusive trabalhou muito na formação dos clubes de ciências do município, e por isto somos gratos a ela, e destacamos também aos trabalhos dos alunos colaboradores e dos pesquisadores do CEPOF – INCT – Grupo de Óptica -IFSC -USP, e de instituições parceiras, e a atual colaboradora nestes futuros trabalhos, a profa Giovana Bertolino.   A parceria com a Diretoria de Ensino, através da Dirigente, Profa. Débora Blanco,  deu grande impulso às atividades de complementação de educação de ciências nas escolas de ensino médio, e deu origem a feira de ciências, que até hoje é organizada pela Diretoria de Ensino. “Não há dúvida que realizamos diversas inovações e na forma de fazer difusão, e neste percurso, tivemos diversas incorporações, como iniciativas do Prof. Glaucius Oliva, do Prof. Edgar Zanotto, do Prof. Elson Longo e outros” diz Bagnato. A tarefa de ensinar ciências está  cada vez mais na moda, pois ciências está incorporada de forma marcante em quase tudo que temos e usamos. Saber o básico das ciências torna todos mais esclarecidos, e com isto fica mais fácil ter a cultura científica disseminada em toda população. “Nós somos geradores de difusão, sempre esperamos que nossos parceiros levem adiante iniciativas geradas por nós, para que possamos gerar novas iniciativas “diz Bagnato. Com tantas iniciativas, o CEPOF-IFSC -USP, que agora se torna um Centro de Excelência da USP, está se organizando para novas empreitadas e desafios. “Queremos ir além de apenas mostrar ciência, queremos que nossos estudantes e jovens pratiquem ciência da mesma forma que praticam esportes. Já que o esporte fortalece o corpo, a ciências fortalece o intelecto” diz o coordenador do CEPOF.  Há diversos anos, em parceria com a Academia de Ciências Brasileira e diversos pesquisadores, foram criados os Kits de experimentação “Aventuras na Ciência”.  Estes Kits agora tomarão um novo formato e uma coleção mais simplificada, e poderão ser comprados pela Internet. Será como levar laboratórios para dentro de casa. A Campanha deverá começar em breve e com diversas novidades. E explica:  “será uma maravilha se as crianças entenderem a ciência das essências, ou mesmo experimentar fatos tão importante como a poluição e outros. Até mesmo saber como funciona a inteligência artificial, queremos ensinar as crianças”, diz Bagnato. Estamos entrando no ano internacional das ciências quânticas, e um dos focos será ensinar os conceitos básicos de forma lúdica e divertida para as escolas.  Um projeto especial está sendo elaborado de um programa chamado “popularizando a quântica”. Também está na programação o programa intitulado “Do macro ao micro”, onde um kit fornece um binóculo e um microscópio a cada criança.  Um piloto deste kit mostrou que isto muda a mente das crianças.  Praticar Ciência será um programa com várias vertentes, incluindo colocar material nas mãos das crianças, dos professores, fazer exibições públicas, e usar o nosso novo canal de TV digital aberto para manter todos preparados. A equipe de difusão científica do CEPOF-IFSC-USP está ficando mais velha, mais experiente, mas o que é importante é que ela está cada vez mais inovadora. O ano de 2025 será marcante para a sociedade de São Carlos. Aqui será o palco de diversas inovações para aprender ciências. Afinal, uma população esclarecida é uma população participativa, finaliza Bagnato.

Fontes: Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato -Coordenador do CEPOF -INCT -IFSC -USP – Membro do Grupo de Óptica IFSC – USP; Me. Kleber Jorge Savio Chicrala – Jornalismo Científico e Difusão Científica – CEPOF – INCT – Grupo de Óptica – IFSC – USP

 

Exposições Científicas  em diversos locais públicos

 

 

Ônibus “Ciência Móvel” – Uma iniciativa que levou ciências a centenas de milhares de pessoas em diversas cidades

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