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Presidente do Sindspam lamenta falta de apoio da Câmara Municipal

01/04/2025 19h05 - Atualizado há 1 semana Publicado por: Redação
Presidente do Sindspam lamenta falta de apoio da Câmara Municipal Sindspam Funcionalismo

Na tarde desta terça-feira, 1º de abril, durante a votação do projeto de reajuste salarial dos servidores públicos, o presidente do Sindspam (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais) de São Carlos, Adail Alves de Toledo, falou sobre as recentes negociações e o futuro dos servidores.

Segundo Adail, a pauta de aumento salarial proposta pela prefeitura foi rejeitada pela categoria em duas assembleias, o que gerou um impasse nas negociações. A Prefeitura, por sua vez, encaminhou a proposta à Câmara Municipal, encerrando as discussões sem chegar a um consenso com os trabalhadores.

Adail expressou sua decepção com a adesão dos vereadores, que, segundo ele, não mostraram apoio aos servidores neste momento crucial. “Eu esperava que mais vereadores se posicionassem a favor dos trabalhadores, como já aconteceu em outras situações, quando, até mesmo com o prefeito se recusando a negociar, os vereadores desceram até a Prefeitura para reiniciar a conversa. Isso ajudou a melhorar as condições de trabalho na época”, afirmou.

Com a aprovação do reajuste na Câmara, a dúvida que paira é sobre os próximos passos dos servidores. Adail esclareceu que, apesar da falta de uma negociação formal até o momento, a decisão sobre uma possível greve será tomada de forma coletiva, com a participação dos trabalhadores. “O sindicato não vai decidir sozinho. Estamos explicando a situação para os servidores e, se a maioria optar pela greve, o sindicato estará com eles”, afirmou.

A greve, se acontecer, será precedida de um comunicado formal à prefeitura, com 72 horas de antecedência, como determina a lei. Apesar das incertezas, Adail frisou que o sindicato está comprometido em conduzir o movimento de forma legal e organizada, para que os servidores não sofram represálias. “O problema dos servidores não é só o salário, mas também as perseguições e condições de trabalho. A greve será um último recurso, mas queremos que ela seja conduzida de forma que respeite a legislação e não prejudique os servidores”, destacou.

Em relação ao percentual de reajuste, Adail afirmou que a vontade da categoria era de 13%, além de um aumento no ticket alimentação para R$ 1.200. No entanto, a prefeitura propôs um aumento de apenas 6,56%, o que, segundo ele, está longe do ideal. “Nós tentamos negociar um valor melhor, mas a prefeitura não cedeu. O que ofereceu foram os 6,56%, que está abaixo da expectativa dos servidores”, afirmou.

Adail também enviou uma mensagem aos servidores que não puderam comparecer à paralisação desta terça. “É importante que todos se unam para fortalecer esse movimento. Não são apenas os trabalhadores aqui presentes que estão insatisfeitos, mas todos os 5.500 servidores da cidade. A luta é de todos, e a participação de cada um é fundamental para mostrarmos a força da nossa categoria”, concluiu.

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