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Evento discutiu a trajetória do teatro amador na USP e em São Carlos

06/04/2013 14h07 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Evento discutiu a trajetória do teatro amador na USP e em São Carlos

Uma mesa-redonda reuniu representantes do teatro amador da USP de São Carlos na última quarta-feira, 3, para resgatar memórias dessa trajetória cultural na cidade, como parte da programação dos 60 anos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

O evento “USP & Caaso e o Teatro Amador em São Carlos” foi organizado pelo historiador Marco Antonio Leite Brandão, popularmente conhecido como Marco Bala. Brandão é formado em Engenharia Elétrica pela EESC, foi morador do “Alojamento Velho”, monitor e professor do cursinho do CAASO.

“Tomei a iniciativa de fazer esse evento porque o grupo de teatro amador da Escola de Engenharia foi essencial no decorrer desse movimento em São Carlos, no Estado e no Brasil”, falou Marco.

Fizeram parte da mesa-redonda: Angelo Bonicelli, um dos artistas mais antigos do teatro amador, que falou sobre a era dos festivais de 1965 a 1976; Ricardo Martucci, que por muitos anos comandou o grupo de teatro amador da EESC; Itapê, ex-integrante do teatro do CAASO; Fernando Cnrkrovic, do grupo de Teatro Experimental Evoé; Daniela Soledade do grupo do CAASO; Hilde Buzzá, do grupo ACASO de Teatro; Cláudia Fabiano, do TUSP; e Getúlio Alho, ator e diretor do Teatro Municipal de São Carlos de1991 a 1997.

Os participantes contaram suas trajetórias no teatro amador na cidade, já que São Carlos, por estar localizada no centro do Estado de São Paulo, foi palco de grandes encontros e festivais.

Angelo Bonicelli, que já atuava na década de 50, lembrou o movimento do teatro em na cidade e as dificuldades que tinham na época. “Depois da criação da confederação do teatro amador, o movimento começou em São Carlos e permaneceu por muitos anos com muita qualidade. Apesar das dificuldades, tenho muita saudade desse período e sinto-me honrado em fazer parte dele”, destacou.

As apresentações feitas pelos integrantes da mesa foram gravadas para posteriormente originarem um vídeo documentário e um livro sobre o teatro amador de São Carlos.

“Meu objetivo é resgatar as histórias do teatro amador contadas aqui hoje e registrá-las, pois essa época é uma grande página da história cultural não só de São Carlos, mas do teatro amador paulista e brasileiro”, explicou Marcos Bala.

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