Barein aumenta número de prisões antes de corrida da F1
O Barein prendeu várias pessoas acusadas de roubar e queimar carros, numa ofensiva de segurança interna no reino insular antes da corrida de Fórmula 1 no domingo, que a oposição vê como uma oportunidade para divulgar sua campanha pró-democracia.
Assistido por milhões de pessoas ao redor do mundo, o Grande Prêmio é o maior evento esportivo organizado pelo país aliado dos EUA, e o governo espera uma grande participação do público na corrida deste ano, apesar dos protestos violentos.
A agência de notícias estatal do Barein disse na quarta-feira que as autoridades prenderam um homem que mais tarde confessou a responsabilidade por um incidente em que um carro foi incendiado e explodiu no distrito financeiro do país, em 14 de abril.
Quatro outras pessoas acusadas de roubar e queimar um carro também foram presas, e uma outra pessoa foi detida acusada de bloquear uma estrada principal e causar danos a um veículo.
De acordo com a Anistia Internacional, ativistas de direitos humanos afirmaram que dezenas de manifestantes foram presos antes da corrida.
A organização Human Rights Watch disse em 10 de abril que a polícia prendeu 20 ativistas de oposição em cidades próximas ao circuito, com a aparente intenção de evitar uma repetição dos protestos de 2012.
O governo negou que as prisões tenham ocorrido e também nega as acusações de grupos de direitos humanos de que usa força excessiva para reprimir os protestos, e diz que as prisões de suspeitos estão de acordo com a lei.