CPI da Carne e do Pão tem nova reunião
Será realizada na próxima quinta-feira, 2, às 9h, na Biblioteca Jurídica Francisco Xavier do Amaral Filho, mais uma reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga denúncias de irregularidades na aquisição de carne e pão para a merenda escolar no governo do ex-prefeito Oswaldo Barba (PT).
Na reunião de amanhã, os vereadores que fazem parte da CPI vão ouvir os depoimentos do supervisor de unidade da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento do governo petista, Fábio Antonio Casonato e a nutricionista da Secretaria Municipal de Agricultura da gestão anterior, Ana Carolina Dalbianco Garcia. Os produtos alimentícios seriam destinados à merenda escolar da rede de ensino de São Carlos.
A CPI da Carne e do Pão, como ficou conhecida, já ouviu o secretário municipal de Agricultura, Claudio Di Salvo, a ex-secretária da mesma Pasta, Regina Bortolotti, e os representantes da fornecedora de carnes, DB, e da Padaria LAOA, que fornecia pães.
O presidente da CPI, vereador Equimarcílias de Souza Freire (PMDB), ressalta que pelos documentos analisados até o momento, as mercadorias teriam sido entregues. “Ainda estamos na fase de estudos, mas é isso o que nos mostra a documentação entregue até o momento”, afirma ele.
CPI APROVADA – A criação da CPI foi aprovada pelos 21 vereadores de São Carlos na sessão do dia 27 de fevereiro. O vereador Equimarcílias Freire (PMDB) foi escolhido como presidente da comissão. Edson Fermiano (PR) será o relator. A CPI tem como membros os vereadores Ronaldo Lopes (PT), Eduardo Brinquedos (PSC) e Maurício Ortega (PSDB).
A denúncia sobre o sumiço de 8,5 toneladas de carne compradas pela prefeitura foi feita pela atual gestão. O prefeito Paulo Altomani (PSDB) e o vice Cláudio di Salvo, que acumula o cargo de secretário de Agricultura e Abastecimento, atribuem o problema à gestão passada.
O vereador Lineu Navarro (PT), um dos líderes da oposição, disse que é favorável à CPI. “A Câmara vai cumprir seu papel. Nós não temos que abafar nenhuma denúncia, pois é o papel da Câmara investigar”, disse Lineu, acrescentando que se a investigação apurar que a mercadoria foi entregue nas escolas corretamente, o secretário Cláudio di Salvo terá de se retratar, bem como o funcionário que atestou a falta dos alimentos.