Ibovespa fecha sessão em alta, impulsionado por OGX e Marfrig
A Bovespa recuperou terreno nos ajustes finais e encerrou o pregão desta terça-feira, 14, em alta, em meio a uma agenda carregada de resultados corporativos e do primeiro leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil em quase cinco anos.
O Ibovespa subiu 0,4 por cento, a 54.666 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,12 bilhões de reais.
OGX foi a principal influência positiva para o índice. A petrolífera de Eike Batista mostrou força na 11a rodada de áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil, apesar de sua difícil situação de caixa.
Marfrig marcou sua maior alta diária desde 11 de novembro de 2011, subindo 12,88 por cento, seguindo a divulgação de resultados do primeiro trimestre. A empresa de alimentos disse que focará em redução de custos e do endividamento bruto.
“A Marfrig deve ser capaz de divulgar resultados sequencialmente melhores com a consolidação das marcas adquiridas da BRF e com os preços mais baixos de grãos”, disse o Espírito Santo Investment Bank em relatório.
Investidores também reagiram bem aos resultados da Diagnósticos da América (Dasa), Cyrela Brazil Realty e Gol no primeiro trimestre.
A preferencial da Petrobras fechou em alta, após alternar entre os campos positivo e negativo na sessão.
“O mercado já começou a se movimentar para o vencimento de opções na próxima segunda-feira, e isso traz volatilidade para as blue chips”, disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos.
Os papéis da mineradora Vale pesaram no Ibovespa, em meio à queda dos preços das commodities no mercado internacional.
MRV Engenharia foi destaque negativo do índice, após registrar lucro menor que o esperado pelo mercado e pela própria companhia no primeiro trimestre.
Em Wall Street, as ações atingiram novas máximas históricas. As ações europeias encerraram o pregão no maior nível em 5 anos.