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O rock puro e instrumental do Chimpanzé Clube Trio

25/05/2013 15h15 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
O rock puro e instrumental do Chimpanzé Clube Trio

O palco externo na Praça do Mercado Municipal recebe neste domingo, 26, às 17h o show do Chimpanzé Clube Trio que faz rock instrumental direto, sem rodeios, com a curiosidade de usar alguns elementos característicos do funk. O trio tem outra particularidade: guitarrista e baixista revezam-se em seus instrumentos durante suas apresentações sem que a qualidade da música diminua de nível em qualquer momento.

Quando se fala num trio instrumental, logo vem á cabeça, uma música complexa e de difícil compreensão, mas, não nesse caso. O trio toca rock e ponto final.

Também é possível ouvir nas entrelinhas um pouco de reggae, levadas de funk, escalas de blues e soul ou um ritmo em contratempo que cita a ginga do samba, mas a tônica da produção musical do trio é o bom e velho ‘rock’n’roll’.

O fraseado da guitarra seja tocado por Felipe Crocco ou por Luiz Miranda e o apurado senso rítmico, reforçado pelas métricas exatas disparadas pela bateria de Angelo Kanaan, conjugam melodias bem estruturadas quando tocam um rock básico ou quando enveredam por canções mais elaboradas e complexas. O trio ainda teve a liberdade criativa de trazer instrumentos como vibrafone, sax tenor e barítono, trompete, flautas, violão de 12 cordas, charango, theremim, acordeon, harmonium e teclados para algumas faixas, mas arranjados de forma tão orgânica e integrada com a proposta da banda, que só ampliaram a originalidade e a modernidade de seu som.

 A soma das influencias passa pela tradição brasileira de Pepeu Gomes e Armandinho, pelo blues elétrico de Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan, até chegar aos múltiplos recursos do estilo de Frank Zappa.

Já no contra-baixo, tocado com fluência e talento, ora por Luiz Miranda, ora por Felipe Crocco, surgem referências como, Jaco Pastorius, Jack Bruce, Paul McCartney, Larry Graham,Charles Mingus, Gezzer Butler, Stevie Harris, Cliff Burton, Chris Squire e Geddy Lee, na cena internacional, e músicos como Dadi, Arthur Maia e Willie Verdaguer (Secos e Molhados) atuantes na cena nacional.

A admiração confessa por grupos brasileiros como A Cor do Som, Azymuth e Banda Black Rio também ecoam nas ondas sonoras desencadeadas pelo Chimpanzé Clube Trio, tornando-os automaticamente, uma das bandas menos óbvias de sua geração.

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