IGP-M fica estável em maio após alta de 0,15% em abril
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) ficou estável em maio, após elevação de 0,15 por cento em abril, com maior intensidade da queda dos preços no atacado e em meio à desaceleração da alta no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 29.
Em relação à segunda prévia de maio, houve leve desaceleração do indicador após variação positiva de 0,01 por cento no período.
Pesquisa Reuters apontou que o indicador teria variação positiva de 0,04 por cento em maio, de acordo com a mediana de 17 estimativas, que variaram de queda de 0,03 por cento a alta de 0,15 por cento.
Em meio a preocupações com a inflação e com a fragilidade da economia este ano, as atenções estão agora sobre a divulgação nesta manhã do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, com expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,9 por cento sobre o período anterior.
No fim o dia, o foco volta-se para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que define o próximo patamar da Selic. Pesquisa da Reuters aponta divisão entre os economistas, com pequena maioria prevendo alta de 0,50 ponto percentual, para 8 por cento.
ATACADO
De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve deflação de 0,30 por cento em maio, ante recuo de 0,12 por cento em abril.
Em relação à origem dos produtos, os agropecuários registraram queda de 1,98 por cento em maio, ante recuo de 1,82 por cento em abril. Os industriais, por sua vez, desaceleraram a alta a 0,34 por cento, ante 0,54 por cento em abril
Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais recuaram 0,05 por cento, ante alta de 0,86 por cento anteriormente. No segmento Bens Intermediários, houve recuo de 0,18 por cento, ante queda de 0,19 por cento em abril.
Por sua vez, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 0,77 por cento, contra deflação de 1,20 por cento no mês anterior.
VAREJO
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta para 0,33 por cento, contra 0,60 por cento visto anteriormente.
A principal contribuição para o resultado do índice partiu do grupo Alimentação, que desacelerou a alta a 0,36 por cento, contra 1,26 por cento em abril.
Na contramão, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 1,24 por cento, acelerando ante alta de 0,84 por cento em abril.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Jornal do Brasil denuncia sabotagem da economia
publicado em 31 de maio de 2013 às 10:24
CONSPIRAÇÃO CONTRA A PÁTRIA
O Jornal do Brasil mantém a confiança nachefia do estado Democrático
Jornal do Brasil, sugerido por Neide Pacheco
30/05 às 16h15 – Atualizada em 30/05 às 16h29
O mundo inteiro passa por uma crise econômica e social, decorrente da ganância dos banqueiros, que controlam o valor das moedas, o fluxo de crédito, o preço internacional das commodities. Diante deles, os governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, conforme o caso e poucos resistem.
A União Europeia desmantela-se: o fim do estado de bem-estar, o corte nos orçamentos sociais, a desconfiança entre os países associados, a indignação dos cidadãos e a incapacidade dos governantes em controlar politicamente a crise, que tem a sua expressão maior no desemprego e na pauperização de povos. Se não forem adotadas medidas corajosas contra os grandes bancos, podemos esperar o caos planetário, que a irresponsabilidade arquiteta.
A China, exposta como modelo de crescimento, é o caso mais desolador de crescente desigualdade social no mundo, com a ostentação de seus bilionários em uma região industrializada e centenas de milhões de pessoas na miséria no resto do país.
Isso sem falar nas condições semiescravas de seus trabalhadores – já denunciadas como sendo inerentes ao “Sistema Asiático de Produção”. Os Estados Unidos, pátria do capitalismo liberal e neoliberal, foram obrigados a intervir pesadamente no mercado financeiro a fim de salvar e reestruturar bancos e agências de seguro, além de evitar a falência da General Motors.
Neste mundo sombrio, o Brasil se destaca com sua política social. Está eliminando, passo a passo , a pobreza absoluta, ampliando a formação universitária de jovens de origem modesta, abrindo novas fronteiras agrícolas e obtendo os menores níveis de desemprego de sua história.
Não obstante esses êxitos nacionais, o governo está sob ataque histérico dos grandes meios político-financeiros. Na falta de motivo, o pretexto agora é a inflação. Ora, todas as fontes demonstram que a inflação do governo anterior a Lula foi muito maior que nos últimos 10 anos.
O Jornal do Brasil, fiel a sua tradição secular, mantém a confiança na chefia do Estado Democrático e denúncia, como de lesa-pátria, porque sabota a economia, a campanha orquestrada contra o Governo – que lembra outros momentos de nossa história, alguns deles com desfecho trágico e o sofrimento de toda a nação.